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EUA devem considerar perfil racial de muçulmanos, diz Trump

Trump disse que a elaboração de perfis raciais e por religião dos muçulmanos é de "bom senso", especialmente após o massacre de Orlando

Trump: "Outros países fazem. Olhe para Israel e outros que realizaram o mesmo com sucesso" (REUTERS/James Lawler Duggan)
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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2016 às 13h29.

Washington - O candidato republicado à presidência dos EUA, Donald Trump , advogou nesta segunda-feira pela realização de perfis raciais de muçulmanos e, na prática, presumir que essa comunidade é suspeita de possível inclinações terroristas ou de ocultá-las.

Em entrevista telefônica à emissora "CBS" transmitida no domingo, Trump disse que a elaboração de perfis raciais e por religião dos muçulmanos é de "bom senso", especialmente após o massacre de Orlando (Flórida), no qual um muçulmano americano com raízes afegãs matou 49 pessoas em uma boate frequentada por homossexuais no dia 12 de junho.

"Não é o pior que se pode fazer", apontou o magnata, que também considerou que sua proposta poderia ter ajudado a evitar o massacre de San Bernardino (Califórnia), no qual um americano muçulmano, radicalizado junto com sua esposa, matou 14 pessoas em dezembro.

Trump opinou que se deve fazer uma avaliação por perfil racial dos muçulmanos que vivem nos Estados Unidos.

"Outros países fazem. Olhe para Israel e outros que realizaram o mesmo com sucesso. Odeio o conceito de perfil racial, mas temos que começar a usar o bom senso, temos que usar a cabeça e temos que pensar em perfis (raciais) muito seriamente", garantiu o empresário nova-iorquino.

O candidato republicano disse que o país não se pode permitir suspeitar de um grupo ou uma pessoa e não denunciá-los por medo de ser acusado de discriminação por razão de origem ou religião.

Trump já tinha proposto proibir a entrada ao país de muçulmanos para combater o terrorismo jihadista, uma ideia que modificou na semana passada para acrescentar que deveria afetar todos os imigrantes de países com um histórico terrorista contra os EUA.

O magnata também reiterou sua proposta de vigiar mesquitas do país de maneira "respeitosa", e disse que é algo que é feito na França, ao mesmo tempo que apontou para o fechamento de alguns destes centros.

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Washington - O candidato republicado à presidência dos EUA, Donald Trump , advogou nesta segunda-feira pela realização de perfis raciais de muçulmanos e, na prática, presumir que essa comunidade é suspeita de possível inclinações terroristas ou de ocultá-las.

Em entrevista telefônica à emissora "CBS" transmitida no domingo, Trump disse que a elaboração de perfis raciais e por religião dos muçulmanos é de "bom senso", especialmente após o massacre de Orlando (Flórida), no qual um muçulmano americano com raízes afegãs matou 49 pessoas em uma boate frequentada por homossexuais no dia 12 de junho.

"Não é o pior que se pode fazer", apontou o magnata, que também considerou que sua proposta poderia ter ajudado a evitar o massacre de San Bernardino (Califórnia), no qual um americano muçulmano, radicalizado junto com sua esposa, matou 14 pessoas em dezembro.

Trump opinou que se deve fazer uma avaliação por perfil racial dos muçulmanos que vivem nos Estados Unidos.

"Outros países fazem. Olhe para Israel e outros que realizaram o mesmo com sucesso. Odeio o conceito de perfil racial, mas temos que começar a usar o bom senso, temos que usar a cabeça e temos que pensar em perfis (raciais) muito seriamente", garantiu o empresário nova-iorquino.

O candidato republicano disse que o país não se pode permitir suspeitar de um grupo ou uma pessoa e não denunciá-los por medo de ser acusado de discriminação por razão de origem ou religião.

Trump já tinha proposto proibir a entrada ao país de muçulmanos para combater o terrorismo jihadista, uma ideia que modificou na semana passada para acrescentar que deveria afetar todos os imigrantes de países com um histórico terrorista contra os EUA.

O magnata também reiterou sua proposta de vigiar mesquitas do país de maneira "respeitosa", e disse que é algo que é feito na França, ao mesmo tempo que apontou para o fechamento de alguns destes centros.

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