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EUA desistem de resolução da ONU sobre Síria

País acusou a Rússia de ter tomado o Conselho como refém e permitindo que aliados de Moscou usassem gás venenoso contra crianças inocentes

Especialista em armas químicas da ONU em um dos locais do suposto ataque com armas químicas nos subúrbios de Damasco, na Síria (Bassam Khabieh/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 21h34.

Nações Unidas - Os Estados Unidos declararam na quinta-feira que desistiram de buscar uma resolução do Conselho de Segurança a respeito da Síria, acusando a Rússia de ter tomado o Conselho como refém e permitindo que aliados de Moscou na Síria usassem gás venenoso contra crianças inocentes.

As declarações da embaixadora dos EUA na ONU, Samantha Power, não deixam dúvida de que Washington não irá solicitar aprovação da ONU para uma ação militar que puna o governo de Bashar al Assad pelo suposto uso de armas químicas contra civis em 21 de agosto. Ela disse que a proposta de resolução apresentada na semana passada pela Grã-Bretanha, exigindo uma reação internacional ao ataque, está inviabilizada.

"Eu estava presente na reunião onde o Reino Unido apresentou a resolução, e tudo na reunião, nas palavras e na linguagem corporal, sugere que aquela resolução não tem perspectiva de ser adotada, pela Rússia em particular", disse Power a jornalistas.

"Nossa visão, após meses de esforços acerca de armas químicas e após dois anos e meio de esforços para (negociações de paz em) Genebra, de situação humanitária, é que não há caminho viável para avançar no Conselho de Segurança." Depois que a Grã-Bretanha apresentou a proposta de resolução aos demais países com poder de veto no Conselho (China, França, Rússia e EUA), o Parlamento britânico votou contra uma moção de apoio à ação militar.

O governo dos EUA, que também busca aval do Congresso para uma ação militar, diz que forças leais a Assad mataram mais de 1.400 pessoas, inclusive centenas de crianças, ao jogarem gás sarin em subúrbios de Damasco dominados por rebeldes.

Até agora, o principal apoio dos EUA para um possível ataque partiu da França. Já a Rússia, com apoio da China, usa repetidamente seu poder de veto desde o início da guerra civil síria para impedir medidas internacionais contra Assad.

O governo sírio nega ter cometido o ataque com armas químicas, e diz que a oposição provocou o incidente para atrair uma reação internacional.

A ONU recebeu até agora pelo menos 14 relatos sobre o possível uso de armas químicas na Síria. Uma equipe de inspetores estava na Síria na época do suposto ataque de 21 de agosto e colheu amostras para tentar comprovar sua autoria. O resultado deve demorar semanas para ficar pronto, disseram diplomatas da ONU.

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As declarações da embaixadora dos EUA na ONU, Samantha Power, não deixam dúvida de que Washington não irá solicitar aprovação da ONU para uma ação militar que puna o governo de Bashar al Assad pelo suposto uso de armas químicas contra civis em 21 de agosto. Ela disse que a proposta de resolução apresentada na semana passada pela Grã-Bretanha, exigindo uma reação internacional ao ataque, está inviabilizada.

"Eu estava presente na reunião onde o Reino Unido apresentou a resolução, e tudo na reunião, nas palavras e na linguagem corporal, sugere que aquela resolução não tem perspectiva de ser adotada, pela Rússia em particular", disse Power a jornalistas.

"Nossa visão, após meses de esforços acerca de armas químicas e após dois anos e meio de esforços para (negociações de paz em) Genebra, de situação humanitária, é que não há caminho viável para avançar no Conselho de Segurança." Depois que a Grã-Bretanha apresentou a proposta de resolução aos demais países com poder de veto no Conselho (China, França, Rússia e EUA), o Parlamento britânico votou contra uma moção de apoio à ação militar.

O governo dos EUA, que também busca aval do Congresso para uma ação militar, diz que forças leais a Assad mataram mais de 1.400 pessoas, inclusive centenas de crianças, ao jogarem gás sarin em subúrbios de Damasco dominados por rebeldes.

Até agora, o principal apoio dos EUA para um possível ataque partiu da França. Já a Rússia, com apoio da China, usa repetidamente seu poder de veto desde o início da guerra civil síria para impedir medidas internacionais contra Assad.

O governo sírio nega ter cometido o ataque com armas químicas, e diz que a oposição provocou o incidente para atrair uma reação internacional.

A ONU recebeu até agora pelo menos 14 relatos sobre o possível uso de armas químicas na Síria. Uma equipe de inspetores estava na Síria na época do suposto ataque de 21 de agosto e colheu amostras para tentar comprovar sua autoria. O resultado deve demorar semanas para ficar pronto, disseram diplomatas da ONU.

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