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EUA continuarão campanha para reduzir imigração ilegal

Governo americano se comprometeu a manter campanha para diminuir a imigração ilegal em sua fronteira sul

Fronteira entre EUA e México: chegada de menores à fronteira superou 57 mil em 10 meses (John Moore/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2014 às 09h31.

Washington - O governo dos Estados Unidos se comprometeu nesta segunda-feira a manter sua enérgica campanha para diminuir a imigração ilegal em sua fronteira sul e destacou que a detenção de menores não acompanhados foi reduzida para a metade entre julho e junho.

A crise humanitária desencadeada pela chegada em massa de crianças desacompanhadas aos EUA resultou em uma reunião de emergência nesta segunda-feira do presidente Barack Obama com seu Conselho de Segurança Doméstica.

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"Esta tarde o presidente e o vice-presidente (Joseph Biden) se reuniram na Situation Room (sala de crise da Casa Branca) com o Homeland Security Council (Conselho de Segurança Doméstica) do presidente para abordar a situação humanitária urgente na fronteira", informou o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, em comunicado.

A reunião contou com mais de 20 funcionários do alto escalão e assessores do governo, entre eles, o secretário de Defesa, Chuck Hagel, o secretário de Segurança Nacional, Jeh Johnson, a representante dos EUA na ONU, Samantha Power, o chefe do Estado-Maior Conjunto, Martin Dempsey, e os assessores presidenciais Valerie Jarrett e John Podesta.

A Casa Branca lembrou que o encontro coincide com a redução para "quase a metade" das detenções de menores não acompanhados entre julho e junho, segundo dados preliminares.

Earnest disse durante sua entrevista coletiva diária que, segundo os dados oficiais, a apreensão de imigrantes caiu, em média, para cerca de 150 por dia.

"Essa importante queda foi um dos principais destaques da reunião e o Conselho se comprometeu a continuar com seus esforços em ambos os lados da fronteira para dissuadir a imigração ilegal", informou a Casa Branca.

O Executivo esclareceu que "a cooperação com os líderes centro-americanos e o cuidado adequado para os detidos na fronteira", fazem parte dessa estratégia de dissuasão.

Os participantes da reunião desta segunda-feira trataram também da necessidade de se abordar "os problemas que dão origem à migração e sobre a necessidade de conseguir garantir os fundos adicionais" de US$ 3,7 bilhões solicitados pelo presidente ao Congresso para enfrentar a crise.

A chegada de menores à fronteira, a maioria procedentes da América Central, superou os 57 mil nos últimos dez meses e estima-se que poderia atingir a cifra de 100 mil crianças no final do ano.

A reunião coincidiu com o anúncio do governador do Texas, Rick Perry, que vai enviar mil soldados da Guarda Nacional para a fronteira a fim de reduzir a chegada ilegal de menores, um tema que não foi comentado no comunicado emitido pela Casa Branca.

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