EUA começam a enviar conselheiros militares para o Iraque
Militares designados para a função começarão a chegar ao Iraque nos próximos dias e estarão concentrados principalmente na cidade de Erbil
Da Redação
Publicado em 12 de setembro de 2014 às 13h32.
Atlanta - O Pentágono informou nessa quinta-feira (11) que vai enviar 475 assessores (conselheiros) militares para o Iraque a partir deste fim de semana. O objetivo é assessorar o Exército iraquiano e coordenar operações com drones (aviões não tripulados), na missão de destruir a milícia extremista mulçumana, autodenominada Estado Islâmico ( EI ). A informação foi divulgada pelo porta-voz do Departamento de Defesa, John Kirby.
Segundo ele, os militares designados para a função começarão a chegar ao Iraque nos próximos dias e estarão concentrados principalmente na cidade de Erbil, no Curdistão iraquiano, e na capital, Bagdá. Os assessores vão se juntar a 289 militares americanos que já estão no Iraque, trabalhando com o Exército local.
A estratégia anunciada por Obama na última quarta-feira (10) para combater a milícia que atua na Síria e no Norte do Iraque não inclui o envio de tropas americanas para combates terrestres nos territórios sírio e iraquiano.
Parte do plano anunciado por Obama estabelece, no entanto, o envio dos chamados conselheiros militares para assessoramento do Exército iraquiano e para comandar os bombardeios aéreos. Outra iniciativa seria o treinamento e financiamento dos rebeldes na Síria, que atuariam como contraponto ao EI. Essa proposta ainda está sob análise do Congresso americano.
Ontem, a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) divulgou uma estimativa de que a milícia teria entre 20 mil e 31,5 mil combatentes. Anteriormente, levantamento divulgado pelo mesmo serviço de inteligência falava em 10 mil homens.
“A avaliação da CIA indica que o Estado Islâmico tenha entre 20 mil e 31.500 combatentes no Iraque e na Síria, de acordo com informações fornecidas por várias fontes entre maio e agosto”, disse o porta-voz dos Serviços de Informações dos Estados Unidos, Ryan Trapani.
*Com informações da Agência Lusa e Casa Branca