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EUA ataca alvos na Síria e no Iraque em represália pela morte de soldados na Jordânia

Seis combatentes pró-iranianos morreram, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), uma ONG com sede no Reino Unido

Biden e seus principais assessores têm sido relutantes em tomar medidas que possam levar os EUA a uma guerra mais ampla em uma região já extremamente instável (AFP/AFP Photo)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 2 de fevereiro de 2024 às 19h19.

Última atualização em 2 de fevereiro de 2024 às 19h26.

Os Estados Unidos realizaram uma série de bombardeios no Iraque e na Síria, nesta sexta-feira, em represália pela morte de três de seus soldados em uma base na Jordânia no domingo, informou um funcionário do Departamento de Defesa americano. Seis combatentes apoiados pelo Irã morreram, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), uma ONG com sede no Reino Unido.

A ofensiva, que ocorreu pouco depois de o presidente Joe Biden participar da cerimônia solene de chegada aos EUA dos corpos dos três militares mortos, marca uma forte escalada da guerra no Oriente Médio que Washington tem procurado evitar. Até o momento, o Pentágono se pronunciou.

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O presidente Biden havia prometido responder ao ataque de drone na Jordânia no domingo, que matou três soldados americanos e feriu pelo menos mais 40 militares. A ação militar procurou enviar uma mensagem ao Irã e às milícias apoiadas por ele de que os ataques contínuos às tropas dos EUA na região e aos navios internacionais no Mar Vermelho terão uma resposta, disseram autoridades do governo.

Biden e seus principais assessores têm sido relutantes em tomar medidas que possam levar os EUA a uma guerra mais ampla em uma região já extremamente instável. Em particular, o governo não quer que a guerra por procuração em andamento com o Irã se torne um conflito mais significativo.

Mas com os últimos ataques, essa possibilidade está cada vez mais próxima. Autoridades do governo disseram que Biden não teve muita escolha a não ser revidar depois que o ataque na Jordânia matou os três soldados americanos, especialmente porque suas mortes ocorreram em meio a um fluxo constante de ataques de grupos apoiados pelo Irã, como os houthis no Iêmen e o Kata'ib Hezbollah no Iraque.

(Com The New York Times e AFP)

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