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EUA assumem ataque que matou 4 supostos terroristas do EI na Líbia

O ataque dos EUA que matou quatro supostos terroristas do Estado Islâmico aconteceu ontem nas proximidades da cidade de Beni Walid

O bombardeio foi executado por forças ligadas ao marechal Khalifa Hafter e não pelo GNA, como anunciaram os EUA, diz fonte líbia (PxHere/Reprodução)
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EFE

Publicado em 6 de junho de 2018 às 15h32.

Washington - O exército dos Estados Unidos se responsabilizaram nesta quarta-feira pela morte ontem de quatro supostos terroristas do grupo Estado Islâmico (EI) na Líbia , como consequência de "um ataque aéreo de precisão em coordenação com o Governo Líbio do Acordo Nacional (GNA)".

O bombardeio, do qual "por enquanto" não se tem conhecimento de que tenha causado vítimas civis, aconteceu nas proximidades da cidade de Beni Walid, no noroeste do país, segundo afirmou o Comando dos Estados Unidos para a África (Africom) em comunicado.

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"Os Estados Unidos não retrocederão em seu objetivo de degradar, perturbar e destruir organizações terroristas e de trazer estabilidade à região. Estamos decididos a manter a pressão sobre a rede de terror e a evitar que os terroristas possam encontrar refúgio", acrescentou a nota.

Anteriormente, as autoridades líbias tinham informado à Agência Efe de um ataque aéreo na madrugada passada em Beni Walid, no qual quatro supostos membros do EI morreram, entre eles um "emir" da organização.

De acordo com a versão de uma fonte de segurança líbia, o bombardeio foi executado por forças ligadas ao marechal Khalifa Hafter, homem forte do leste do país, e não pelo GNA, como anunciaram os EUA.

Hafter liderou o boicote ao chamado Acordo Nacional, forçado pela ONU em dezembro de 2015, que conduziu à formação do GNA, estabelecido em Trípoli e liderado por Fayez al Sarraj.

A fonte líbia afirmou que a operação aconteceu de madrugada, quando aviação "estrangeira" atacou um veículo que circulava por Beni Walid, e detalhou que os mortos são um "emir" do EI, identificado como Al Karami, e seus três acompanhantes, também supostos jihadistas.

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