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EUA alertam sobre mais ações contra Turquia se pastor não for libertado

Funcionário da Casa Branca, falando sob condição de anonimato, disse que "nada progrediu" até o momento no caso de Brunson

Andrew Brunson: pastor é acusado de apoiar tentativa de golpe contra o presidente turco, Tayyip Erdogan (Demiroren News Agency, DHA/Reuters)
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Reuters

Publicado em 14 de agosto de 2018 às 16h40.

Washington - Os Estados Unidos estão alertando que mais pressões econômicas podem estar reservadas para a Turquia se o país se recusar a libertar um pastor norte-americano preso, disse uma autoridade da Casa Branca nesta terça-feira, em uma disputa que prejudica as relações entre os dois aliados da Otan.

A dura mensagem ocorre um dia depois que o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, se encontrou em particular com o embaixador turco Serdar Kilic sobre o caso do pastor evangélico Andrew Brunson. Bolton avisou-o de que os Estados Unidos não dariam qualquer apoio, afirmou uma importante autoridade dos EUA.

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O funcionário da Casa Branca, falando à Reuters sob condição de anonimato, disse que "nada progrediu" até o momento no caso de Brunson.

"O governo vai ficar extremamente firme nisso. O presidente está 100 por cento empenhado em levar o pastor Brunson para casa e, se não virmos ações nos próximos dias ou uma semana, poderemos tomar novas medidas", declarou.

Outras medidas provavelmente tomariam a forma de sanções econômicas, disse o funcionário, que acrescentou: "A pressão vai continuar se não virmos resultados".

As relações entre Turquia e Estados Unidos ficaram prejudicadas pela detenção de Brunson, assim como por interesses divergentes sobre a Síria. Trump dobrou as tarifas sobre as importações de aço e alumínio da Turquia na semana passada, contribuindo para uma queda na lira.

Os EUA também estão considerando uma multa contra a estatal Halkbank, da Turquia, por supostamente ajudar o Irã a escapar das sanções dos Estados Unidos.

Brunson é acusado de apoiar uma tentativa de golpe contra o presidente turco, Tayyip Erdogan , há dois anos, o que ele nega. Brunson apelou novamente a um tribunal turco para libertá-lo da prisão domiciliar e suspender sua proibição de viagens, disse seu advogado à Reuters nesta terça-feira.

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