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EUA afirmam que poluição chinesa afeta Los Angeles

Segundo Academia Nacional das Ciências, poluição que nubla os céus de Pequim é também responsável pelo "smog" de cidades americanas

Poluição do ar na China: conclusões indicam que os poluentes despejados pelas usinas energéticas podem atravessar o oceano Pacífico em seis dias (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 22h28.

Washington - A poluição que nubla os céus de Pequim e outras grandes cidades da China é também responsável pelo "smog" em lugares tão distantes como a cidade de Los Angeles, segundo um novo estudo publicado nesta terça-feira pela Academia Nacional das Ciências dos Estados Unidos.

As conclusões indicam que os poluentes mais persistentes despejados no ar pelas usinas energéticas e fábricas chinesas podem atravessar o oceano Pacífico em seis dias e causar aumentos de agentes perigosos para a saúde nos céus californianos.

"A cidade de Los Angeles experimenta pelo menos um dia adicional por ano de "smog" que excede os limites federais de ozônio devido aos óxidos de nitrogênio e monóxido de carbono emitidos pelas fábricas chinesas dedicadas à exportação", garante o estudo.

"Mandamos para fora do país as fábricas e a contaminação que produzem, mas parte dela está voltando através do Pacífico sobre nós", declarou Steve Davis, coautor do estudo e professor da Universidade da Califórnia.

Segundo o estudo, os ventos do oeste empurram agentes químicos através do oceano, especialmente na primavera, causando, ao cabo de uns poucos dias, aumentos dos poluentes e provocando acumulação de pó, "carbono negro" e aumentos do ozônio nos vales e depressões na Califórnia.

Estes poluentes são considerados responsáveis em geral por um aumento dos casos de asma, câncer, enfisemas e problemas pulmonares e de coração.

Os autores esperam que estas conclusões sirvam para que os países abordem de maneira diferente as negociações internacionais de redução da poluição, já que o rápido desenvolvimento industrial chinês e sua relaxada política de controle de emissões não contém a poluição dentro de suas fronteiras.

Segundo os pesquisadores, este é o primeiro estudo que quantifica as emissões de poluição que chegam à costa oeste dos Estados Unidos a partir da China.

Na opinião de Davis, "a cooperação internacional sobre poluição atmosférica além da fronteira deve confrontar a pergunta de quem é responsável pelas emissões em um país durante a fabricação de bens para apoiar o consumo de outro".

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As conclusões indicam que os poluentes mais persistentes despejados no ar pelas usinas energéticas e fábricas chinesas podem atravessar o oceano Pacífico em seis dias e causar aumentos de agentes perigosos para a saúde nos céus californianos.

"A cidade de Los Angeles experimenta pelo menos um dia adicional por ano de "smog" que excede os limites federais de ozônio devido aos óxidos de nitrogênio e monóxido de carbono emitidos pelas fábricas chinesas dedicadas à exportação", garante o estudo.

"Mandamos para fora do país as fábricas e a contaminação que produzem, mas parte dela está voltando através do Pacífico sobre nós", declarou Steve Davis, coautor do estudo e professor da Universidade da Califórnia.

Segundo o estudo, os ventos do oeste empurram agentes químicos através do oceano, especialmente na primavera, causando, ao cabo de uns poucos dias, aumentos dos poluentes e provocando acumulação de pó, "carbono negro" e aumentos do ozônio nos vales e depressões na Califórnia.

Estes poluentes são considerados responsáveis em geral por um aumento dos casos de asma, câncer, enfisemas e problemas pulmonares e de coração.

Os autores esperam que estas conclusões sirvam para que os países abordem de maneira diferente as negociações internacionais de redução da poluição, já que o rápido desenvolvimento industrial chinês e sua relaxada política de controle de emissões não contém a poluição dentro de suas fronteiras.

Segundo os pesquisadores, este é o primeiro estudo que quantifica as emissões de poluição que chegam à costa oeste dos Estados Unidos a partir da China.

Na opinião de Davis, "a cooperação internacional sobre poluição atmosférica além da fronteira deve confrontar a pergunta de quem é responsável pelas emissões em um país durante a fabricação de bens para apoiar o consumo de outro".

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