EUA admitem que espionagem causa tensão com aliados
País admitiu que novas acusações "constituíram um momento de tensão" com alguns aliados
Da Redação
Publicado em 25 de outubro de 2013 às 20h11.
Washington - Os Estados Unidos admitiram nesta sexta-feira que as novas acusações de espionagem feitas ao país "constituíram um momento de tensão" com alguns aliados, mas não deveriam afetar a cooperação em assuntos como Síria e Irã.
"Não há dúvida de que a revelação de informação sigilosa constitui um momento de tensão com alguns dos nossos aliados", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, a jornalistas.
"Estamos tendo discussões com esses aliados", afirmou ela, referindo-se à visita a Washington na semana que vem de chefes de inteligência da Alemanha que buscarão explicações sobre a suposta espionagem norte-americana no telefone celular da chanceler alemã, Angela Merkel.
Na mesma semana em que a Alemanha disse ter provas dessas atividades, publicações da França e da Itália revelaram que agências de inteligência dos EUA espionavam cidadãos e empresas desses países. Essas denúncias se basearam nos documentos secretos revelados pelo ex-técnico de inteligência dos EUA Edward Snowden, hoje asilado na Rússia.
Outros países aliados dos EUA, inclusive o Brasil, já haviam se queixado das atividades norte-americanas de vigilância.
Psaki disse que o secretário norte-americano de Estado, John Kerry, discutiu as alegações com funcionários da França e da Itália durante uma recente visita à Europa.
Segundo a porta-voz, as revelações sobre as atividades de inteligência dos EUA "criaram desafios significativos nas nossas relações" com nações aliadas e foram "uma distração pública".
Kerry, segundo sua porta-voz, "certamente reconhece, à medida que perseguimos uma gama de prioridades diplomáticas, seja trabalhando em questões globais como a da Síria, ou Irã, ou (negociações comerciais), que será realmente um erro permitir que essas revelações atrapalhem isso".
Merkel exigiu que o presidente dos EUA, Barack Obama, explique as atividades de espionagem do seu país, e na semana que vem diretores da BND, agência alemã de inteligência, pretendem ir a Washington. Além disso, europarlamentares embarcam na segunda-feira para os EUA a fim de discutir "possíveis remédios jurídicos para cidadãos da UE".
Washington e seus aliados europeus participam ativamente de iniciativas diplomáticas com o objetivo de encerrar a guerra civil na Síria e obter um acordo para limitar o programa nuclear iraniano.
Washington - Os Estados Unidos admitiram nesta sexta-feira que as novas acusações de espionagem feitas ao país "constituíram um momento de tensão" com alguns aliados, mas não deveriam afetar a cooperação em assuntos como Síria e Irã.
"Não há dúvida de que a revelação de informação sigilosa constitui um momento de tensão com alguns dos nossos aliados", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, a jornalistas.
"Estamos tendo discussões com esses aliados", afirmou ela, referindo-se à visita a Washington na semana que vem de chefes de inteligência da Alemanha que buscarão explicações sobre a suposta espionagem norte-americana no telefone celular da chanceler alemã, Angela Merkel.
Na mesma semana em que a Alemanha disse ter provas dessas atividades, publicações da França e da Itália revelaram que agências de inteligência dos EUA espionavam cidadãos e empresas desses países. Essas denúncias se basearam nos documentos secretos revelados pelo ex-técnico de inteligência dos EUA Edward Snowden, hoje asilado na Rússia.
Outros países aliados dos EUA, inclusive o Brasil, já haviam se queixado das atividades norte-americanas de vigilância.
Psaki disse que o secretário norte-americano de Estado, John Kerry, discutiu as alegações com funcionários da França e da Itália durante uma recente visita à Europa.
Segundo a porta-voz, as revelações sobre as atividades de inteligência dos EUA "criaram desafios significativos nas nossas relações" com nações aliadas e foram "uma distração pública".
Kerry, segundo sua porta-voz, "certamente reconhece, à medida que perseguimos uma gama de prioridades diplomáticas, seja trabalhando em questões globais como a da Síria, ou Irã, ou (negociações comerciais), que será realmente um erro permitir que essas revelações atrapalhem isso".
Merkel exigiu que o presidente dos EUA, Barack Obama, explique as atividades de espionagem do seu país, e na semana que vem diretores da BND, agência alemã de inteligência, pretendem ir a Washington. Além disso, europarlamentares embarcam na segunda-feira para os EUA a fim de discutir "possíveis remédios jurídicos para cidadãos da UE".
Washington e seus aliados europeus participam ativamente de iniciativas diplomáticas com o objetivo de encerrar a guerra civil na Síria e obter um acordo para limitar o programa nuclear iraniano.