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EUA acusam Coreia do Norte de intimidação

A Casa Branca disse que essa atitude só provocará um maior isolamento do país

A Casa Branca, em Washington: a Coreia do Norte, nesta terça-feira, anunciou que colocou seus mísseis em "posição de combate" mirando os Estados Unidos e a Coreia do Sul. (Jewel Samad/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2013 às 15h27.

Washington - A Casa Branca acusou nesta terça-feira a Coreia do Norte de seguir um padrão para aumentar as tensões e intimidar outras nações, e disse que essa atitude só provocará um maior isolamento do país, que nesta terça-feira anunciou que colocou seus mísseis em "posição de combate" mirando os Estados Unidos e a Coreia do Sul.

"A retórica belicista da Coreia do Norte e suas ameaças respondem a um padrão voltado a aumentar as tensões e intimidar outros países", afirmou em sua entrevista coletiva diária o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

A Coreia do Norte "não conseguirá nada" com essas ameaças, apenas "um isolamento maior" e "solapar os esforços da comunidade internacional por assegurar a paz e a estabilidade no nordeste da Ásia", anotou o porta-voz do presidente Barack Obama.

Além disso, Carney disse que os Estados Unidos continuam pedindo à Coreia do Norte para "escolher o caminho da paz e cumprir suas obrigações internacionais".

A resposta da Casa Branca aconteceu depois que a agência estatal norte-coreana "KCNA" informasse que a Coreia do Norte pôs seus mísseis e unidades de artilharia "em posição de combate", com o ponto de mira nos Estados Unidos e Coreia do Sul.

Por sua vez, o Departamento de Estado afirmou hoje que os Estados Unidos estão "totalmente capacitado e comprometido" para "nos defender e defender nossos aliados Coreia do Sul e Japão".


"Os Estados Unidos estão totalmente capacitados para nos defender diante de qualquer ataque (...). Estamos firmemente comprometidos a defender nossos aliados a Coreia do Sul e ao Japão", afirmou Patrick Ventrell, um porta-voz do Departamento de Estado, durante uma entrevista coletiva.

Ventrell reiterava assim a informação divulgada pelo Pentágono hoje ao insistir sobre a capacidade de reação americana diante de um hipotético ataque norte-coreano.

O Comando Supremo do Exército Popular norte-coreano "está a partir deste momento em posição número um de combate toda sua artilharia de campanha, incluindo unidades de mísseis estratégicos e de artilharia de longo alcance", informou em comunicado.

Horas antes, a agência destacava que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, dirigiu pessoalmente exercícios com fogo real no litoral leste do país.

Em todo caso, o exército da Coreia do Sul "não detectou movimentos incomuns" nas Forças Armadas do Norte, segundo disse à Agência Efe um porta-voz do Ministério da Defesa de Seul.

As recentes ações da Coreia do Norte estão incluídas na campanha de ameaças que o país realiza há duas semanas e que incluiu de promessas de ataques nucleares preventivos a Coreia do Sul e EUA até exercícios militares e considerar nulo o armistício da Guerra da Coreia (1950-1953).

Com o recrudescimento bélico, considerado por analistas sul-coreanos uma demonstração de força sem intenções de realizar um ataque real, a Coreia do Norte pretende dar resposta às sanções que a ONU lhe impôs no início do mês por seu último teste nuclear de fevereiro.

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Washington - A Casa Branca acusou nesta terça-feira a Coreia do Norte de seguir um padrão para aumentar as tensões e intimidar outras nações, e disse que essa atitude só provocará um maior isolamento do país, que nesta terça-feira anunciou que colocou seus mísseis em "posição de combate" mirando os Estados Unidos e a Coreia do Sul.

"A retórica belicista da Coreia do Norte e suas ameaças respondem a um padrão voltado a aumentar as tensões e intimidar outros países", afirmou em sua entrevista coletiva diária o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

A Coreia do Norte "não conseguirá nada" com essas ameaças, apenas "um isolamento maior" e "solapar os esforços da comunidade internacional por assegurar a paz e a estabilidade no nordeste da Ásia", anotou o porta-voz do presidente Barack Obama.

Além disso, Carney disse que os Estados Unidos continuam pedindo à Coreia do Norte para "escolher o caminho da paz e cumprir suas obrigações internacionais".

A resposta da Casa Branca aconteceu depois que a agência estatal norte-coreana "KCNA" informasse que a Coreia do Norte pôs seus mísseis e unidades de artilharia "em posição de combate", com o ponto de mira nos Estados Unidos e Coreia do Sul.

Por sua vez, o Departamento de Estado afirmou hoje que os Estados Unidos estão "totalmente capacitado e comprometido" para "nos defender e defender nossos aliados Coreia do Sul e Japão".


"Os Estados Unidos estão totalmente capacitados para nos defender diante de qualquer ataque (...). Estamos firmemente comprometidos a defender nossos aliados a Coreia do Sul e ao Japão", afirmou Patrick Ventrell, um porta-voz do Departamento de Estado, durante uma entrevista coletiva.

Ventrell reiterava assim a informação divulgada pelo Pentágono hoje ao insistir sobre a capacidade de reação americana diante de um hipotético ataque norte-coreano.

O Comando Supremo do Exército Popular norte-coreano "está a partir deste momento em posição número um de combate toda sua artilharia de campanha, incluindo unidades de mísseis estratégicos e de artilharia de longo alcance", informou em comunicado.

Horas antes, a agência destacava que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, dirigiu pessoalmente exercícios com fogo real no litoral leste do país.

Em todo caso, o exército da Coreia do Sul "não detectou movimentos incomuns" nas Forças Armadas do Norte, segundo disse à Agência Efe um porta-voz do Ministério da Defesa de Seul.

As recentes ações da Coreia do Norte estão incluídas na campanha de ameaças que o país realiza há duas semanas e que incluiu de promessas de ataques nucleares preventivos a Coreia do Sul e EUA até exercícios militares e considerar nulo o armistício da Guerra da Coreia (1950-1953).

Com o recrudescimento bélico, considerado por analistas sul-coreanos uma demonstração de força sem intenções de realizar um ataque real, a Coreia do Norte pretende dar resposta às sanções que a ONU lhe impôs no início do mês por seu último teste nuclear de fevereiro.

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