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EUA abrem caminho para adoção de órfãos norte-coreanos

Nova lei obriga o departamento de Estado a elaborar uma estratégia global que facilite a adoção de crianças originárias da Coreia do Norte por casais de americanos

Meninas de um orfanato de Sariwon, na Coreia do Norte: os Estados Unidos acolhem a maior comunidade coreana fora do norte da Ásia (©afp.com / Gerald Bourke)
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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 10h26.

Washington - O Congresso dos Estados Unidos aprovou na semana passada um projeto de lei que abre caminho para a adoção de órfãos norte-coreanos por cidadãos americanos.

Esta nova lei obriga o departamento de Estado a elaborar uma estratégia global que facilite a adoção de crianças originárias da Coreia do Norte por casais de americanos. A medida, votada pela Câmara de Representantes em setembro, foi ratificada pelo Senado na última semana.

Segundo o texto, "o Departamento de Estado deve examinar profundamente os obstáculos diplomáticos e administrativos encontrados pelas famílias americanas que desejam adotar órfãos da Coreia do Norte" e propor ao Congresso a adoção de estratégias para responder a esta eventualidade, declarou a deputada republicana Ileana Ros-Lehtinen durante a apresentação do projeto.

"Todos somos conscientes da repressão, da desnutrição e da pobreza que um grande número de pessoas na Coreia do Norte sofre. E as crianças são, frequentemente, as mais afetadas", disse a legisladora.

"A lei procurará determinar que as crianças adotadas sejam realmente órfãos, e não vítimas do tráfico", acrescentou.

Os Estados Unidos acolhem a maior comunidade coreana fora do norte da Ásia. Cerca de dois milhões de americanos têm esta origem.

A adoção da lei ocorre no momento em que a Rússia proibiu a adoção de crianças russas por americanos, uma disposição considerada entre as mais hostis adotadas por Moscou contra Washington desde o fim da Guerra Fria.

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Esta nova lei obriga o departamento de Estado a elaborar uma estratégia global que facilite a adoção de crianças originárias da Coreia do Norte por casais de americanos. A medida, votada pela Câmara de Representantes em setembro, foi ratificada pelo Senado na última semana.

Segundo o texto, "o Departamento de Estado deve examinar profundamente os obstáculos diplomáticos e administrativos encontrados pelas famílias americanas que desejam adotar órfãos da Coreia do Norte" e propor ao Congresso a adoção de estratégias para responder a esta eventualidade, declarou a deputada republicana Ileana Ros-Lehtinen durante a apresentação do projeto.

"Todos somos conscientes da repressão, da desnutrição e da pobreza que um grande número de pessoas na Coreia do Norte sofre. E as crianças são, frequentemente, as mais afetadas", disse a legisladora.

"A lei procurará determinar que as crianças adotadas sejam realmente órfãos, e não vítimas do tráfico", acrescentou.

Os Estados Unidos acolhem a maior comunidade coreana fora do norte da Ásia. Cerca de dois milhões de americanos têm esta origem.

A adoção da lei ocorre no momento em que a Rússia proibiu a adoção de crianças russas por americanos, uma disposição considerada entre as mais hostis adotadas por Moscou contra Washington desde o fim da Guerra Fria.

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