Estudantes voltam às ruas para desafiar governo no Chile
Estudantes chilenos voltaram às ruas, 4 anos após grandes protestos nacionais terem conquistado apoio público
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2015 às 20h30.
Santiago - Estudantes no Chile voltaram às ruas nesta quinta-feira, quatro anos após grandes protestos nacionais terem conquistado apoio público, desta vez contra o governo de esquerda cuja promessa de reforma universitária ficou aquém de suas demandas.
Após a presidente Michelle Bachelet ter anunciado uma grande legislação em maio a fim de tornar o acesso gratuito às universidades para milhares de chilenos, dezenas de milhares de manifestantes marcharam pelas amplas avenidas de Santiago pedindo mais mudanças.
Eles querem que estudantes e professores tenham mais poder de decisão sobre como as universidades são gerenciadas e para que escolas primárias sejam controladas pelo governo federal, demandas distantes das propostas de Bachelet.
A causa estudantil ganhou outra dimensão, com um aumento do escopo das exigências, como pedidos pelo fim da Constituição da era ditatorial e contra uma lei que privatiza recursos marinhos.
O retorno dos protestos levantou questões sobre como o governo de uma das economias mais desenvolvidas da América Latina lida com o potente bloco político que continua se movendo mais à esquerda e tem um apoio maior do que qualquer outro partido tradicional.
"Parece, para mim, que novas reformas precisam mudar a estrutura do próprio governo", disse a presidente do poderoso grêmio estudantil da Universidade do Chile, Valentina Saavedra.
"Temos lutado como estudantes, trabalhadores, professores, porque a política tradicional não está funcionando." Junto de professores e alunos do ensino médio, os universitários cantaram slogans nesta quinta-feira, tocaram tambores e hastearam bandeiras ao passarem pela Alameda, principal via arterial de Santiago.
Como em muitos protestos chilenos, houve incidentes violentos após manifestantes terem jogado coquetéis molotov contra policiais e ateado fogo em barricadas.
Foi talvez mais convencional do que outros protestos recentes, como uma manifestação com pessoas nuas perante o palácio presidencial e outra envolvendo bolas de futebol em referência à Copa América 2015, sediada no Chile.
Santiago - Estudantes no Chile voltaram às ruas nesta quinta-feira, quatro anos após grandes protestos nacionais terem conquistado apoio público, desta vez contra o governo de esquerda cuja promessa de reforma universitária ficou aquém de suas demandas.
Após a presidente Michelle Bachelet ter anunciado uma grande legislação em maio a fim de tornar o acesso gratuito às universidades para milhares de chilenos, dezenas de milhares de manifestantes marcharam pelas amplas avenidas de Santiago pedindo mais mudanças.
Eles querem que estudantes e professores tenham mais poder de decisão sobre como as universidades são gerenciadas e para que escolas primárias sejam controladas pelo governo federal, demandas distantes das propostas de Bachelet.
A causa estudantil ganhou outra dimensão, com um aumento do escopo das exigências, como pedidos pelo fim da Constituição da era ditatorial e contra uma lei que privatiza recursos marinhos.
O retorno dos protestos levantou questões sobre como o governo de uma das economias mais desenvolvidas da América Latina lida com o potente bloco político que continua se movendo mais à esquerda e tem um apoio maior do que qualquer outro partido tradicional.
"Parece, para mim, que novas reformas precisam mudar a estrutura do próprio governo", disse a presidente do poderoso grêmio estudantil da Universidade do Chile, Valentina Saavedra.
"Temos lutado como estudantes, trabalhadores, professores, porque a política tradicional não está funcionando." Junto de professores e alunos do ensino médio, os universitários cantaram slogans nesta quinta-feira, tocaram tambores e hastearam bandeiras ao passarem pela Alameda, principal via arterial de Santiago.
Como em muitos protestos chilenos, houve incidentes violentos após manifestantes terem jogado coquetéis molotov contra policiais e ateado fogo em barricadas.
Foi talvez mais convencional do que outros protestos recentes, como uma manifestação com pessoas nuas perante o palácio presidencial e outra envolvendo bolas de futebol em referência à Copa América 2015, sediada no Chile.