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Estudantes de Hong Kong convocam nova mobilização

Estudantes de Hong Kong convocaram uma nova mobilização para hoje, após autoridades cancelarem encontro

Estudantes tomam o café da manhã em uma avenida bloqueada de Hong Kong (Philippe Lopez/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2014 às 09h10.

Hong Kong - Os estudantes de Hong Kong , líderes do movimento pró-democracia, convocaram uma nova mobilização nesta sexta-feira, depois que as autoridades locais cancelaram um encontro.

Os manifestantes, que ainda ocupam três áreas Hong Kong, mas cada vez com menos participantes, convocaram uma concentração para as 19H30 (8H30 de Brasília) perto da sede do governo, no centro da ex-colônia britânica.

Eles querem protestar contra a decisão do governo de cancelar um encontro previsto para esta sexta-feira.

As autoridades afirmaram que não podem ter um encontro com os líderes estudantis se o movimento continuar ameaçando retomar as manifestações em caso de divergência.

Os estudantes protestam contra a decisão da China de controlar os candidatos das próximas eleições locais, que serão eleitos por sufrágio universal em 2017. Também exigem a renúncia do chefe do Executivo local, Leung Chun-ying, que consideram uma marionete de Pequim.

Dezenas de milhares de habitantes de Hong Kong protestaram nas ruas desde 28 de setembro.

Analistas acreditam que a situação pode durar várias semanas, já que nenhuma parte parece disposta a ceder.

Os líderes do movimento estão em uma posição delicada, dado o cansaço dos quase sete milhões de habitantes de Hong Kong, que viram suas vidas perturbadas pelos protestos.

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Os manifestantes, que ainda ocupam três áreas Hong Kong, mas cada vez com menos participantes, convocaram uma concentração para as 19H30 (8H30 de Brasília) perto da sede do governo, no centro da ex-colônia britânica.

Eles querem protestar contra a decisão do governo de cancelar um encontro previsto para esta sexta-feira.

As autoridades afirmaram que não podem ter um encontro com os líderes estudantis se o movimento continuar ameaçando retomar as manifestações em caso de divergência.

Os estudantes protestam contra a decisão da China de controlar os candidatos das próximas eleições locais, que serão eleitos por sufrágio universal em 2017. Também exigem a renúncia do chefe do Executivo local, Leung Chun-ying, que consideram uma marionete de Pequim.

Dezenas de milhares de habitantes de Hong Kong protestaram nas ruas desde 28 de setembro.

Analistas acreditam que a situação pode durar várias semanas, já que nenhuma parte parece disposta a ceder.

Os líderes do movimento estão em uma posição delicada, dado o cansaço dos quase sete milhões de habitantes de Hong Kong, que viram suas vidas perturbadas pelos protestos.

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