Estamos em guerra contra o EI, não contra o islã, diz Merkel
A chanceler voltou a defender a política de amparo aos que fogem da guerra e da perseguição e garantiu que as medidas de segurança serão reforçadas
Da Redação
Publicado em 28 de julho de 2016 às 11h05.
Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel , afirmou nesta quinta-feira que o país está "em guerra contra o Estado Islâmico ", algo que considerou "indiscutível", mas deixou claro que não está "em nenhuma guerra contra o islã ".
Em entrevista coletiva após os últimos atentados registrados no país, Merkel lembrou que a Alemanha participa da coalizão internacional que luta contra a organização jihadista na Síria e Iraque com aviões que realizam trabalhos de reconhecimento e fornecimento em voos e descartou ampliar seu compromisso por enquanto.
A chanceler considerou claro que os últimos atentados em Würzburg e Ansbach mostram que o terrorismo islamita chegou à Alemanha e insistiu que seu objetivo é atacar as sociedades abertas e seus valores de liberdade e solidariedade.
Merkel lamentou a "insegurança generalizada" que provocaram os atentados, protagonizados por refugiados, e ressaltou que a responsabilidade do Estado é restaurar a confiança dos cidadãos.
Nesse contexto, voltou a defender a política de amparo dos que fogem da guerra e da perseguição e garantiu que as medidas de segurança serão reforçadas.
A chanceler apresentou um plano de nove pontos com muitas das medidas já em andamento e que inclui, por exemplo, facilitar as expulsões de estrangeiros sem direito a asilo ou de refugiados que sejam delinquentes e envolver o Exército nos casos de alerta terrorista.
Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel , afirmou nesta quinta-feira que o país está "em guerra contra o Estado Islâmico ", algo que considerou "indiscutível", mas deixou claro que não está "em nenhuma guerra contra o islã ".
Em entrevista coletiva após os últimos atentados registrados no país, Merkel lembrou que a Alemanha participa da coalizão internacional que luta contra a organização jihadista na Síria e Iraque com aviões que realizam trabalhos de reconhecimento e fornecimento em voos e descartou ampliar seu compromisso por enquanto.
A chanceler considerou claro que os últimos atentados em Würzburg e Ansbach mostram que o terrorismo islamita chegou à Alemanha e insistiu que seu objetivo é atacar as sociedades abertas e seus valores de liberdade e solidariedade.
Merkel lamentou a "insegurança generalizada" que provocaram os atentados, protagonizados por refugiados, e ressaltou que a responsabilidade do Estado é restaurar a confiança dos cidadãos.
Nesse contexto, voltou a defender a política de amparo dos que fogem da guerra e da perseguição e garantiu que as medidas de segurança serão reforçadas.
A chanceler apresentou um plano de nove pontos com muitas das medidas já em andamento e que inclui, por exemplo, facilitar as expulsões de estrangeiros sem direito a asilo ou de refugiados que sejam delinquentes e envolver o Exército nos casos de alerta terrorista.