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Estados Unidos têm 110 processos ligados a Estado Islâmico

Procurador-geral disse ser necessário que americanos sejam pró-ativos para alertar autoridades quando testemunharem apoio a organizações terroristas do exterior

EI: procurador-geral disse ser necessário que americanos sejam pró-ativos para alertar autoridades quando testemunharem apoio a organizações terroristas do exterior (AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2016 às 16h53.

Washington - O procurador-geral-assistente dos Estados Unidos , John Carlin, disse nesta segunda-feira que mais de 110 pessoas foram alvo de acusações relacionadas ao grupo militante Estado Islâmico , que ocupou grande parte da Síria e do Iraque, em tribunais federais do país desde 2013.

Carlin disse que o Departamento de Justiça dos EUA precisa que o povo norte-americano seja mais pró-ativo para alertar as autoridades federais quando testemunharem alguém mostrando apoio a organizações terroristas do exterior, como o Estado Islâmico, nos comentários que fez a repórteres no Departamento.

Em mais de 80 por cento dos casos relativos ao grupo extremista que foram processados desde 2013, alguém da comunidade dos acusados acreditou ter testemunhado a atividade pela qual a pessoa acabou sendo acusada, de acordo com Carlin.

Em mais da metade destes casos, as testemunhas não relataram nada às autoridades até depois de as acusações terem sido feitas.

Muitos dos apoiadores do Estado Islâmico processados desde 2013 foram acusados sob os estatutos de "apoio material", que proíbem apoiar organizações terroristas estrangeiras assim designadas. Nenhum grupo baseado em ideologias domésticas, como os supremacistas brancos, tem essa designação.

Carlin afirmou estar aberto a estudar se a filiação a um grupo extremista doméstico poderia "justificar uma penalidade especial" para pessoas já acusadas de cometer um crime violento.

O simples apoio a um grupo doméstico no qual alguns membros cometeram crimes não deveria render processos, disse Carlin, porque "vai de encontro a nossa constituição e aos nossos valores". "Você se aproxima de ter ideias ilegais", explicou.

No ano passado, o Departamento de Justiça acusou 60 pessoas de apoiarem ou cometerem crimes por causa de sua simpatia pelo Estado Islâmico, a cifra anual mais alta já registrada. Por enquanto o número de presos deste ano está menor do que o do ano passado.

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Carlin disse que o Departamento de Justiça dos EUA precisa que o povo norte-americano seja mais pró-ativo para alertar as autoridades federais quando testemunharem alguém mostrando apoio a organizações terroristas do exterior, como o Estado Islâmico, nos comentários que fez a repórteres no Departamento.

Em mais de 80 por cento dos casos relativos ao grupo extremista que foram processados desde 2013, alguém da comunidade dos acusados acreditou ter testemunhado a atividade pela qual a pessoa acabou sendo acusada, de acordo com Carlin.

Em mais da metade destes casos, as testemunhas não relataram nada às autoridades até depois de as acusações terem sido feitas.

Muitos dos apoiadores do Estado Islâmico processados desde 2013 foram acusados sob os estatutos de "apoio material", que proíbem apoiar organizações terroristas estrangeiras assim designadas. Nenhum grupo baseado em ideologias domésticas, como os supremacistas brancos, tem essa designação.

Carlin afirmou estar aberto a estudar se a filiação a um grupo extremista doméstico poderia "justificar uma penalidade especial" para pessoas já acusadas de cometer um crime violento.

O simples apoio a um grupo doméstico no qual alguns membros cometeram crimes não deveria render processos, disse Carlin, porque "vai de encontro a nossa constituição e aos nossos valores". "Você se aproxima de ter ideias ilegais", explicou.

No ano passado, o Departamento de Justiça acusou 60 pessoas de apoiarem ou cometerem crimes por causa de sua simpatia pelo Estado Islâmico, a cifra anual mais alta já registrada. Por enquanto o número de presos deste ano está menor do que o do ano passado.

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