Estados Unidos e Síria retiram seus embaixadores de Damasco e Washington
Robert Ford e Imad Mustafá foram convocados nesta segunda-feira
Da Redação
Publicado em 24 de outubro de 2011 às 18h32.
Washington - Alegando temor por sua segurança, os Estados Unidos convocaram nesta segunda-feira o embaixador do país na Síria, Robert Ford, e em retaliação, Damasco fez o mesmo com seu embaixador em Washington, Imad Mustafá.
O Departamento de Estado dos Estados Unidos disse em comunicado que existem 'ameaças contra a segurança pessoal' do embaixador Ford, quem manteve contatos com os opositores ao presidente Bashar al-Assad.
No entanto, o governo explica que o diplomata não foi 'retirado', mas 'chamado a consultas'. Washington espera que ele possa voltar em breve a sua missão em Damasco, segundo afirmou a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, em sua entrevista coletiva diária.
'A situação na Síria é muito tensa e por isso quisemos dar a ele um alívio, além de ter um relato em primeira pessoa sobre o que está ocorrendo', disse Nuland.
Já o embaixador sírio em Washington deixou os EUA também 'para ser consultado', segundo confirmou à cadeia 'CNN' uma porta-voz da embaixada síria. A funcionária não deu detalhes sobre a decisão e assinalou que o subchefe da missão em Washington assumirá o comando da embaixada.
Quanto a Ford, sua saída se deu principalmente à 'campanha maliciosa divulgada pelos meios de comunicação estatais dirigida contra o embaixador Ford', segundo Nuland.
O funcionário disse também que espera que a Síria proporcione a Ford o mesmo ambiente propício à atividade diplomática que existe nos EUA.
'Nossa expectativa é que Ford volte a Damasco. Estamos pedindo que sua segurança esteja garantida quando finalmente retorne', afirmou Nuland.
No final de setembro, depois de manifestantes governistas ameaçarem Ford em Damasco, Washington repreendeu duramente o embaixador sírio. Na ocasião, um grupo jogou ovos e tomates em Ford e danificaram carros de funcionários da embaixada.
Desde o começo dos protestos na Síria, Ford vem mantendo contato com os rebeldes e já fez uma visita a Hama, reduto dos oposicionistas.
Washington - Alegando temor por sua segurança, os Estados Unidos convocaram nesta segunda-feira o embaixador do país na Síria, Robert Ford, e em retaliação, Damasco fez o mesmo com seu embaixador em Washington, Imad Mustafá.
O Departamento de Estado dos Estados Unidos disse em comunicado que existem 'ameaças contra a segurança pessoal' do embaixador Ford, quem manteve contatos com os opositores ao presidente Bashar al-Assad.
No entanto, o governo explica que o diplomata não foi 'retirado', mas 'chamado a consultas'. Washington espera que ele possa voltar em breve a sua missão em Damasco, segundo afirmou a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, em sua entrevista coletiva diária.
'A situação na Síria é muito tensa e por isso quisemos dar a ele um alívio, além de ter um relato em primeira pessoa sobre o que está ocorrendo', disse Nuland.
Já o embaixador sírio em Washington deixou os EUA também 'para ser consultado', segundo confirmou à cadeia 'CNN' uma porta-voz da embaixada síria. A funcionária não deu detalhes sobre a decisão e assinalou que o subchefe da missão em Washington assumirá o comando da embaixada.
Quanto a Ford, sua saída se deu principalmente à 'campanha maliciosa divulgada pelos meios de comunicação estatais dirigida contra o embaixador Ford', segundo Nuland.
O funcionário disse também que espera que a Síria proporcione a Ford o mesmo ambiente propício à atividade diplomática que existe nos EUA.
'Nossa expectativa é que Ford volte a Damasco. Estamos pedindo que sua segurança esteja garantida quando finalmente retorne', afirmou Nuland.
No final de setembro, depois de manifestantes governistas ameaçarem Ford em Damasco, Washington repreendeu duramente o embaixador sírio. Na ocasião, um grupo jogou ovos e tomates em Ford e danificaram carros de funcionários da embaixada.
Desde o começo dos protestos na Síria, Ford vem mantendo contato com os rebeldes e já fez uma visita a Hama, reduto dos oposicionistas.