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Estado na Índia aprova prisão perpétua para quem matar vacas

Porjeto é uma emenda à Lei de Proteção dos Animais de Gujarat, em vigor desde 1956 e que punia o massacre destes animais com sete anos de prisão

Índia: vaca é considerada um animal sagrado na religião majoritária do país, o hinduísmo (Wikicommons / Jorge Royan/Wikimedia Commons)
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EFE

Publicado em 31 de março de 2017 às 11h39.

Nova Délhi - O parlamento regional do estado de Gujarat, no oeste da Índia , deu nesta sexta-feira sinal verde a um projeto de lei que admite pena prisão perpétua e multas de até 100 mil rúpias (aproximadamente R$ 5 mil) para os crimes de massacre de vacas, animal sagrado para os hindus.

"A Assembleia de Gujarat aprovou um projeto de lei para a proteção das vacas, entre os mais rigorosos do país, transformando o sacrifício de vacas em um crime punível com prisão perpétua", informou em sua conta no Twitter o chefe do governo da região, Vijay Rupani.

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Trata-se de uma emenda à Lei de Proteção dos Animais de Gujarat, em vigor desde 1956 e que até agora punia o massacre destes animais com sete anos de prisão.

Rupani argumentou que os animais simbolizam para os indianos "todas as demais criaturas" da terra e defendeu que "a proteção das vacas é o princípio mais importante para salvar o mundo inteiro da degradação moral e espiritual".

A vaca é considerada um animal sagrado na religião majoritária da Índia, o hinduísmo, ao ser a "morada" dos cerca de 560 milhões de deuses que povoam seu panteão, e seu consumo é proibido e penalizado por lei em muitas regiões.

Os hindus representam 79,8% dos cerca de 1,2 bilhões de indianos, enquanto os muçulmanos são 14,2%, segundo dados divulgados em agosto pelo governo indiano, referentes ao censo de 2011, o último disponível na Índia. EFE

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