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Estado Islâmico executa a tiros 6 mulheres em Mossul

O grupo jihadista executou a tiros e por razões desconhecidas seis mulheres, entre elas duas médicas, na cidade iraquiana de Mossul


	Combatentes do Estado Islâmico (EI) ficam de guarda em posto na cidade de Mossul
 (Stringer/Reuters)

Combatentes do Estado Islâmico (EI) ficam de guarda em posto na cidade de Mossul (Stringer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 13h06.

Mossul - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) executou a tiros e por razões desconhecidas seis mulheres, entre elas duas médicas, na cidade de Mossul, no norte de Iraque, informaram nesta quinta-feira à Agência Efe responsáveis locais.

O chefe do Comitê de Segurança da província de Ninawa, da qual Mossul é capital, Mohammed Ibrahim al Bayati, denunciou que as mulheres foram assassinadas em um dos quartéis do EI, que são usados habitualmente para atrocidades desse tipo contra todos que se opõem a sua ideologia.

Entre as vítimas estão duas cirurgiãs, identificadas como Maha Subhan e Lamia Ismail.

Os corpos das seis executadas foram transferidos pelos jihadistas para o Serviço de Medicina Legal de Mossul.

O EI executou dezenas de pessoas nos últimos meses. O último caso que vazou ontem foi o assassinato de uma mulher que foi candidata nas eleições legislativas de abril na cidade de Tal Afar, também na província de Ninawa.

Bayati considerou que as execuções do EI são uma represália pelos duros golpes causados pelos bombardeios da coalizão internacional, fazendo com que seus dirigentes militares e religiosos fossem obrigados a deixar seus quartéis em Mossul.

Esses bombardeios causaram, nas últimas horas, mais de 200 mortes entre os jihadistas, ao atingir um comboio do EI que circulava em Ninawa, informou à Efe anteriormente a mesma fonte.

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