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Espionagem dos EUA seria inaceitável, diz premiê de Israel

NSA e organização britânica tiveram em 2009 como alvo um endereço de email listado como pertencente ao então premiê israelense, Ehud Olmert

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu: "nos laços estreitos entre Israel e os EUA há coisas que não podem ser feitas e que não são aceitáveis para nós" (Jack Guez/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2013 às 13h44.

Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel , Benjamin Netanyahu, ao comentar sobre as alegações de que os Estados Unidos teriam espionado líderes israelenses, disse nesta segunda-feira que tal atividade seria inaceitável e que não é própria da relação entre dois países aliados.

Documentos vazados por Edward Snowden, ex-prestador de serviços da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) mostram que a agência e a organização britânica homóloga tiveram em 2009 como alvo um endereço de email listado como pertencente ao então premiê israelense, Ehud Olmert, além de terem monitorado emails de autoridades da área de defesa.

"Sobre as coisas publicadas nos últimos dias, eu pedi que o assunto fosse examinado", disse Netanyahu, em referência clara à suposta espionagem. O premiê não disse se Israel pretende pedir esclarecimentos aos EUA.

"Nos laços estreitos entre Israel e os EUA há coisas que não podem ser feitas e que não são aceitáveis para nós", disse o primeiro-ministro em discurso para legisladores de seu partido, o conservador Likud.

No domingo, diversos integrantes do gabinete de Netanyahu e parlamentares israelenses afirmaram que o vazamento era uma oportunidade para pressionar Washington pela libertação de Jonathan Pollard, agente israelense preso nos EUA.

Pollard, um ex-analista de inteligência da Marinha norte-americana, foi condenado à prisão perpétua em 1987 nos Estados Unidos por espionar para Israel.

No que pareceu ser uma tentativa de conter o clamor, Netanyahu afirmou no domingo que Israel tem constantemente buscado a libertação de Pollard e que não precisa de ocasiões especiais para discutir o caso com os EUA.

Autoridades israelenses minimizaram a importância das informações que os EUA poderiam ter conseguido com a suposta espionagem. O ministro de Assuntos Estratégicos, Yuval Steinitz, declarou que Israel sempre considerou que mesmo os seus aliados pudessem espioná-lo.

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Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel , Benjamin Netanyahu, ao comentar sobre as alegações de que os Estados Unidos teriam espionado líderes israelenses, disse nesta segunda-feira que tal atividade seria inaceitável e que não é própria da relação entre dois países aliados.

Documentos vazados por Edward Snowden, ex-prestador de serviços da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) mostram que a agência e a organização britânica homóloga tiveram em 2009 como alvo um endereço de email listado como pertencente ao então premiê israelense, Ehud Olmert, além de terem monitorado emails de autoridades da área de defesa.

"Sobre as coisas publicadas nos últimos dias, eu pedi que o assunto fosse examinado", disse Netanyahu, em referência clara à suposta espionagem. O premiê não disse se Israel pretende pedir esclarecimentos aos EUA.

"Nos laços estreitos entre Israel e os EUA há coisas que não podem ser feitas e que não são aceitáveis para nós", disse o primeiro-ministro em discurso para legisladores de seu partido, o conservador Likud.

No domingo, diversos integrantes do gabinete de Netanyahu e parlamentares israelenses afirmaram que o vazamento era uma oportunidade para pressionar Washington pela libertação de Jonathan Pollard, agente israelense preso nos EUA.

Pollard, um ex-analista de inteligência da Marinha norte-americana, foi condenado à prisão perpétua em 1987 nos Estados Unidos por espionar para Israel.

No que pareceu ser uma tentativa de conter o clamor, Netanyahu afirmou no domingo que Israel tem constantemente buscado a libertação de Pollard e que não precisa de ocasiões especiais para discutir o caso com os EUA.

Autoridades israelenses minimizaram a importância das informações que os EUA poderiam ter conseguido com a suposta espionagem. O ministro de Assuntos Estratégicos, Yuval Steinitz, declarou que Israel sempre considerou que mesmo os seus aliados pudessem espioná-lo.

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