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Espião israelense preso nos EUA será solto sob condicional

Comissão federal de liberdade condicional determinou que ex-agente da inteligência da Marinha dos EUA condenado por espionar para Israel será solto em novembro

Manifestantes israelenses seguram cartazes em apoio a Jonathan Pollard, ex-agente da inteligência da Marinha dos EUA (Ronen Zvulun/Files/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2015 às 16h43.

Washington - Uma comissão federal de liberdade condicional determinou que Jonathan Pollard, ex-agente da inteligência da Marinha dos Estados Unidos condenado por espionar para Israel , será solto em novembro após cumprir uma pena de 30 anos de prisão, disseram seus advogados nesta terça-feira.

Segundo os termos da condicional, Pollard, que permaneceu preso durante décadas apesar dos esforços de sucessivos governos israelenses para obter sua libertação precoce, será obrigado a permanecer nos EUA por cinco anos, afirmaram seus advogados em comunicado.

Eles declararam que a decisão da Comissão de Liberdade Condicional dos EUA foi unânime e "não tem conexão com acontecimentos recentes no Oriente Médio".

As autoridades norte-americanas rechaçaram as especulações de que a soltura de Pollard teria como objetivo apaziguar as tensas relações com Israel devido ao acordo nuclear com o Irã endossado pelo presidente dos EUA, Barack Obama, ao qual o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se opõe ferozmente. Mas a libertação de Pollard será comemorada com entusiasmo em Israel.

Pollard, de 60 anos, preso em 1985 e condenado em 1987 por espionar para Israel e sentenciado à prisão perpétua, é candidato à condicional há tempos. A concessão, cuja data de soltura é 21 de novembro, veio depois que o Departamento de Estado concordou em não fazer objeções, segundo seus advogados.

"Estamos ansiosos para ver nosso cliente do lado de fora em menos de quatro meses", declararam Eliot Lauer e Jacques Semmelman em comunicado conjunto.

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Segundo os termos da condicional, Pollard, que permaneceu preso durante décadas apesar dos esforços de sucessivos governos israelenses para obter sua libertação precoce, será obrigado a permanecer nos EUA por cinco anos, afirmaram seus advogados em comunicado.

Eles declararam que a decisão da Comissão de Liberdade Condicional dos EUA foi unânime e "não tem conexão com acontecimentos recentes no Oriente Médio".

As autoridades norte-americanas rechaçaram as especulações de que a soltura de Pollard teria como objetivo apaziguar as tensas relações com Israel devido ao acordo nuclear com o Irã endossado pelo presidente dos EUA, Barack Obama, ao qual o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se opõe ferozmente. Mas a libertação de Pollard será comemorada com entusiasmo em Israel.

Pollard, de 60 anos, preso em 1985 e condenado em 1987 por espionar para Israel e sentenciado à prisão perpétua, é candidato à condicional há tempos. A concessão, cuja data de soltura é 21 de novembro, veio depois que o Departamento de Estado concordou em não fazer objeções, segundo seus advogados.

"Estamos ansiosos para ver nosso cliente do lado de fora em menos de quatro meses", declararam Eliot Lauer e Jacques Semmelman em comunicado conjunto.

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