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Especialistas identificam 23 vítimas da queda do MH17

Entre os identificados estão 18 holandeses, dois malaios, um canadense, um alemão e um britânico, informou o porta-voz do Ministério da Justiça, Jean Fransman

Voo MH17: avião caiu no leste da Ucrânia em 17 de julho, possivelmente atingido por míssil (Bulent Kilic/AFP)
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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2014 às 16h08.

Amsterdam - A equipe de especialistas forenses, liderados pela Holanda, que ficaram responsáveis pelos restos mortais das vítimas da queda do voo MH17 da Malaysia Airlines identificou 23 corpos nesta sexta-feira.

Entre os identificados estão 18 holandeses, dois malaios, um canadense, um alemão e um britânico, informou o porta-voz do Ministério da Justiça, Jean Fransman. As famílias já foram notificadas.

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O voo MH17 caiu no leste da Ucrânia em 17 de julho, possivelmente atingido por um míssil. Todas as 298 pessoas a bordo morreram na queda.

Os separatistas pró-Rússia que lutam contra o governo ucraniano negam terem atirado no avião, mas um insurgente de alto escalão afirmou à Associated Press que os militantes estavam envolvidos no incidente.

O chefe da equipe forense, Arie de Bruyn, disse nesta sexta-feira que 228 caixões chegaram à Holanda, mas eles "algumas vezes continham os restos mortais de mais de uma pessoa". O grupo está trabalhando em uma instalação militar na cidade holandesa de Hilversum.

Segundo De Bruyn, os corpos estão sendo separados em 703 grupos.

"Como pode-se notar, esse número é muito maior que o de vítimas", ele destaca. Cerca de 176 corpos estão relativamente intactos. Outros 527 deixaram apenas restos parciais.

As arcadas dentárias e as impressões digitais das vítimas foram coletadas e os especialistas estão montando perfis com as informações de DNA, em um processo que deve levar meses.

"Sempre que identificarmos alguém, mesmo se for difícil contar às famílias que temos apenas uma parte dos corpos, nós diremos a eles", prometeu de Bruyn.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, suspendeu as operações de recuperação dos restos mortais das vítimas da queda do avião.

Segundo o premiê, as equipes de busca corriam riscos devido ao conflito entre separatistas e o governo da Ucrânia na região próxima ao local do incidente. Fonte: Associated Press.

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