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Espanha rejeita "insultos, calúnias e ameaças" da Venezuela

Presidente venezuelano acusou na terça-feira o governo espanhol de "apoiar o terrorismo" em seu país

Nicolás Maduro: presidente venezuelano acusou na terça-feira o governo espanhol de "apoiar o terrorismo" em seu país (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2015 às 14h36.

Madri - O governo espanhol expressou nesta quarta-feira sua firme rejeição à "escalada de insultos, calúnias e ameaças" do presidente da Venezuela , Nicolás Maduro, dirigidas contra a Espanha e suas instituições, contra o chefe do Governo, Mariano Rajoy, e contra os ex-presidentes Felipe Gonzáles e José Maria Aznar.

Em comunicado do Ministério das Relações Exteriores, o Executivo de Mariano Rajoy considera "especialmente intoleráveis" as afirmações sobre um suposto apoio a atividades terroristas, que "são particularmente ofensivas para um país como a Espanha que sofreu durante muitos anos" com esta praga.

O ministro das Relações Exteriores espanhol, José Manuel García-Margallo, anunciou nesta quarta-feira que o governo chamou para consultas seu embaixador em Caracas, Antonio Pérez Hernández, como sinal de protesto perante estas afirmações de Maduro.

O presidente venezuelano acusou na terça-feira o governo espanhol de "apoiar o terrorismo" em seu país e de fazer parte de uma "conjunto internacional" para derrocá-lo.

A decisão da Espanha de chamar para consultas seu embaixador é fruto também da aprovação por parte da Assembleia Nacional da Venezuela de declarar, com os votos da maioria chavista, persona non grata "para o povo venezuelano" Felipe González, que anunciou recentemente que ia se encarregar da defesa legal de opositores venezuelanos presos.

"O governo quer manifestar que sempre apoiou e apoiará o povo da Venezuela, com quem nos unem históricos e fraternais laços, na solução de seus problemas", segundo o comunicado do departamento que dirige García-Margallo.

O Executivo espanhol "desejou manter as melhores relações possíveis com o governo da Venezuela, dentro de um espírito construtivo e desde o respeito mútuo com as instituições e a dignidade das pessoas", acrescenta o texto.

O órgão lembra que o governo espanhol manteve sempre "uma postura respeitosa da legalidade nacional e internacional" e apoiou as iniciativas e os pronunciamentos dos organismos regionais, como a União de Nações Sul-americanas (Unasul), a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC) e a Organização dos Estados Americanos (OEA).

A Espanha também apoiou as declarações dos organismos multilaterais como Nações Unidas, assim como das instituições europeias (Conselho de Ministros de Relações Exteriores, parlamento Europeu e Serviço Europeu de Ação Exterior) e de governos e Parlamentos latino-americanos que vieram expressando "sua preocupação" pela situação na Venezuela, acrescenta a nota.

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Madri - O governo espanhol expressou nesta quarta-feira sua firme rejeição à "escalada de insultos, calúnias e ameaças" do presidente da Venezuela , Nicolás Maduro, dirigidas contra a Espanha e suas instituições, contra o chefe do Governo, Mariano Rajoy, e contra os ex-presidentes Felipe Gonzáles e José Maria Aznar.

Em comunicado do Ministério das Relações Exteriores, o Executivo de Mariano Rajoy considera "especialmente intoleráveis" as afirmações sobre um suposto apoio a atividades terroristas, que "são particularmente ofensivas para um país como a Espanha que sofreu durante muitos anos" com esta praga.

O ministro das Relações Exteriores espanhol, José Manuel García-Margallo, anunciou nesta quarta-feira que o governo chamou para consultas seu embaixador em Caracas, Antonio Pérez Hernández, como sinal de protesto perante estas afirmações de Maduro.

O presidente venezuelano acusou na terça-feira o governo espanhol de "apoiar o terrorismo" em seu país e de fazer parte de uma "conjunto internacional" para derrocá-lo.

A decisão da Espanha de chamar para consultas seu embaixador é fruto também da aprovação por parte da Assembleia Nacional da Venezuela de declarar, com os votos da maioria chavista, persona non grata "para o povo venezuelano" Felipe González, que anunciou recentemente que ia se encarregar da defesa legal de opositores venezuelanos presos.

"O governo quer manifestar que sempre apoiou e apoiará o povo da Venezuela, com quem nos unem históricos e fraternais laços, na solução de seus problemas", segundo o comunicado do departamento que dirige García-Margallo.

O Executivo espanhol "desejou manter as melhores relações possíveis com o governo da Venezuela, dentro de um espírito construtivo e desde o respeito mútuo com as instituições e a dignidade das pessoas", acrescenta o texto.

O órgão lembra que o governo espanhol manteve sempre "uma postura respeitosa da legalidade nacional e internacional" e apoiou as iniciativas e os pronunciamentos dos organismos regionais, como a União de Nações Sul-americanas (Unasul), a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC) e a Organização dos Estados Americanos (OEA).

A Espanha também apoiou as declarações dos organismos multilaterais como Nações Unidas, assim como das instituições europeias (Conselho de Ministros de Relações Exteriores, parlamento Europeu e Serviço Europeu de Ação Exterior) e de governos e Parlamentos latino-americanos que vieram expressando "sua preocupação" pela situação na Venezuela, acrescenta a nota.

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