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Espanha e Itália registram menor número de mortes por covid-19 em 2 meses

Na Espanha a primeira vez que o patamar de novas mortes fica abaixo de 100 desde 16 de março. Na Itália foram 145 mortes

Garçonete com máscara de proteção serve clientes em Cuenca, na Espanha (Juan Medina/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de maio de 2020 às 09h55.

Última atualização em 17 de maio de 2020 às 17h59.

Em relatório divulgado na manhã deste domingo, 17, as autoridades da Espanha reportaram que o país registrou 87 mortes em decorrência do novo coronavírus .

Segundo o ministério da Saúde espanhol, essa é a primeira vez que o patamar de novas mortes fica abaixo de 100 desde 16 de março, quando foi declarado o estado de emergência.

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O país europeu, que chegou a registrar 900 mortes diárias no pico de contágio, está flexibilizando as regras da quarentena em vigor. Até o momento, foram registrados 277.719 casos da covid-19 e 27.650 óbitos.

Na Itália autoridades confirmaram 145 mortes nas últimas 24 horasno país neste domingo. É o menor aumento diário desde o dia 4 de março. No total, mais de 31.900 pessoas já morreram na Itália.

Foram 675 novos casos registrados, elevando o total para 225.435 no país, que foi um dos mais atingidos na Europa.

A Coreia do Sul também comemora a queda do número de novos casos após um surto a partir de boates na capital Seul provocar o registro de até 30 novos casos diários. Na manhã deste domingo, o país asiático registrou 13 novos casos da covid-19 e, com isso chega a 11.050 infecções confirmadas, com 262 mortes.

A expectativa no continente europeu é de que a pandemia ainda esteja longe do fim. O primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte afirmou que a Itália não pode "esperar" até que uma vacina contra o coronavírus seja desenvolvida.

Ele afirmou que o país está com "tecido social e produtivo bastante danificado", em meio às estimativas de pesquisadores de que a vacina pode demorar meses ou anos para ser desenvolvida. Com isso, o país começa a reabertura de restaurantes, bares e templos religiosos na segunda-feira, 18. "Estamos enfrentando um risco calculado, sabendo que a curva epidemiológica pode voltar", afirmou Conte.

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