Espanha proíbe matança de touros em festival de 500 anos
Durante o festival, caçadores montados a cavalo com lanças e a pé perseguem os touros através de uma floresta de pinheiros e os matam
Da Redação
Publicado em 19 de maio de 2016 às 14h55.
Madri - Um festival de enlaçamento de touro conhecido como "Toro de la Vega", que têm provocado polêmica na Espanha , irá acontecer normalmente em setembro, mas os participantes não poderão mais matar os animais, decretaram autoridades espanholas nesta quinta-feira.
Durante o festival, que remonta a 1534 e é realizado todos os anos em Tordesilhas, no centro do país, caçadores montados a cavalo com lanças e a pé perseguem os touros através de uma floresta de pinheiros e os matam.
O evento se tornou um símbolo para os críticos das touradas, espetáculo tradicional da Espanha que vem sofrendo com a crise econômica e a redução de subsídios dos novos governos esquerdistas em muitas cidades.
José Antonio de Santiago-Juárez, autoridade de alto escalão da região de Castela e Leão, que sedia a Toro de la Vega, disse que a decisão foi tomada para proteger o evento e evitar que seja totalmente proibido.
"O que fizemos aqui hoje é para proteger 500 anos de tradição. A outra alternativa era proibi-lo totalmente", disse em uma coletiva de imprensa.
Madri - Um festival de enlaçamento de touro conhecido como "Toro de la Vega", que têm provocado polêmica na Espanha , irá acontecer normalmente em setembro, mas os participantes não poderão mais matar os animais, decretaram autoridades espanholas nesta quinta-feira.
Durante o festival, que remonta a 1534 e é realizado todos os anos em Tordesilhas, no centro do país, caçadores montados a cavalo com lanças e a pé perseguem os touros através de uma floresta de pinheiros e os matam.
O evento se tornou um símbolo para os críticos das touradas, espetáculo tradicional da Espanha que vem sofrendo com a crise econômica e a redução de subsídios dos novos governos esquerdistas em muitas cidades.
José Antonio de Santiago-Juárez, autoridade de alto escalão da região de Castela e Leão, que sedia a Toro de la Vega, disse que a decisão foi tomada para proteger o evento e evitar que seja totalmente proibido.
"O que fizemos aqui hoje é para proteger 500 anos de tradição. A outra alternativa era proibi-lo totalmente", disse em uma coletiva de imprensa.