Escravidão na Índia; Greve na França…
Escravidão na Índia A Índia tem cerca de 18 milhões de escravos, segundo o Índice da Escravidão Global, da organização de direitos humanos Walk Free Foundation, baseada na Austrália. O número é equivalente a toda a população do Chile. Essas pessoas estão geralmente vinculadas a trabalhos na indústria sexual, trabalho doméstico, construção, pesca, agricultura. O […]
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2016 às 18h42.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h40.
Escravidão na Índia
A Índia tem cerca de 18 milhões de escravos, segundo o Índice da Escravidão Global, da organização de direitos humanos Walk Free Foundation, baseada na Austrália. O número é equivalente a toda a população do Chile. Essas pessoas estão geralmente vinculadas a trabalhos na indústria sexual, trabalho doméstico, construção, pesca, agricultura. O relatório define escravidão moderna como uma situação em que “a pessoa não pode recusar ou deixar o trabalho por ameaças, violência, coerção, abuso de poder ou decepção, com tratamento semelhante a de um animal de fazenda”. Atrás da Índia, vem a China, com cerca de 3,3 milhões de escravos. A maior proporção é na Coreia do Norte, onde 1 a cada 20 habitantes, ou 4,7% da população, está submetida a um regime de escravidão.
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Reação do governo na França
O governo francês anunciou nesta terça-feira medidas para conter os protestos sobre as reformas da lei trabalhista no país. O governo anunciou aumento do salário de professores e prometeu acelerar conversas sobre a reorganização da estatal ferroviária SNCF. Ao mesmo tempo, as autoridades pediram ao sindicato CGT que proponha soluções sobre o projeto de lei. O presidente da França, François Hollande, afirmou que não irá recuar quanto aos elementos centrais propostos na reforma, como flexibilização de contratações e demissões.
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Os perigos do mediterrâneo
O número de mortos em travessias irregulares do Mar Mediterrâneo já é 34% maior este ano do que foi nos cinco primeiros meses do ano passado. Na semana passada, três naufrágios, que faziam a rota Líbia-Itália, agravaram os números. Segundo a Organização Internacional para a Migração já são 2.443 pessoas mortas em 2016. O número de chegadas à Europa dobrou, são mais de 200.000 imigrantes nos primeiros cinco meses deste ano contra cerca de 90.000 no início do ano passado.
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Icahn no Botox
O bilionário investidor Carl Icahn anunciou nesta terça-feira que adquiriu uma “grande posição” na farmacêutica Allergan, fabricante do Botox. Em seu site, Icahn não deu detalhes da negociação, mas afirmou que tem “plena fé nas habilidades” do presidente da Allergan, Brent Saunders, em aumentar o valor da companhia para todos os acionistas. Um porta-voz da companhia anunciou que não há razão para crer que o investimento tenha sido feito com o intuito de influenciar as ações da gerência ou de controlar a companhia.
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Volkswagen aos trancos
A montadora de carros alemã Volkswagen anunciou queda de 86% no lucro do primeiro trimestre deste ano, frente ao escândalo na fraude das emissões de carbono que a companhia enfrenta há 9 meses. As vendas também caíram, mas em menor medida, apenas 3,4%, comparadas ao começo do ano passado. A Volkswagen pagou mais de 12 bilhões de dólares em multas aos Estados Unidos entre o final do ano passado e o início deste, em decorrência das fraudes nos sistemas de emissão de gases. As ações da montadora fecharam o dia em queda de 2,61%.
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A internet contra o ódio
As maiores empresas da internet e da computação, Facebook, Twitter, Youtube e Microsoft, aceitaram cumprir, junto à Comissão Europeia, um novo código de conduta que estabelece a remoção de discursos de ódio de suas plataformas em menos de 24h. O assunto era uma preocupação da União Europeia após os atentados terroristas em Bruxelas e Paris. O Estado Islâmico tem usado as redes sociais para recrutar novos aliados, e a crise econômica europeia promoveu o surgimento de partidos de extrema-direita que apoiam o anti-semitismo e a xenofobia. O acordo é uma surpresa na medida que, ao mesmo tempo em que não querem ser responsáveis pela proliferação deste tipo de discurso, as empresas sempre militaram pela liberdade de expressão e se negavam a deletar contas.
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Rebelião contra a OEA
Foi convocada nesta terça-feira uma sessão urgente do conselho permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) para discutir a crise na Venezuela, com base na Carta Democrática Interamericana. O presidente da organização, Luis Almagro, declarou em seu relatório que há indícios claros da alteração da ordem democrática na Venezuela. O governo venezuelano acusa Almagro de estar envolvido em uma conspiração para derrubar o presidente Nicolás Maduro e diz que a invocação da carta viola a soberania do país. Maduro respondeu a seu estilo: convocou uma rebelião nacional contra a OEA.