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Escalada da tensão não será tolerada, diz primeiro-ministro

O primeiro-ministro da Ucrânia fez uma chamada para que a escalada de tensão termine e assegurou que não tolerará um desenvolvimento catastrófico da situação

O premiê da Ucrânia, Mykola Azarov: "o poder Executivo trabalha normalmente e controla a situação no Estado", disse (Sergei Supinsky/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 07h39.

Kiev - O primeiro-ministro da Ucrânia , Mykola Azarov, fez nesta quarta-feira uma chamada para que a escalada de tensão no país termine e assegurou que seu governo não tolerará um "desenvolvimento catastrófico da situação".

"O poder Executivo trabalha normalmente e controla a situação no Estado", disse Azarov no começo de uma reunião com seus ministros na sede de governo, que está cercada por milhares de manifestantes.

O primeiro-ministro e os membros de seu gabinete conseguiram chegar ao complexo governamental pela primeira vez na semana graças ao corredor formado pela polícia, que impediu os opositores de bloquearem totalmente os acessos ao local.

"O motivo dos protestos já não existe", afirmou Azarov ao ressaltar que o governo conta com a confiança do Parlamento, que ontem rejeitou uma moção de censura ao Executivo.

O primeiro-ministro criticou os dirigentes da oposição, aos quais acusou de incitar os ucranianos a transgredirem a lei.

"Quero dizer aos cidadãos o seguinte: seus líderes os empurram a cometer delitos. Eles tentarão se proteger depois com imunidade parlamentar, mas vocês não têm essa proteção", ameaçou o primeiro-ministro.

Azarov destacou que esta não é a primeira vez que ocorre na Ucrânia uma tentativa de usurpar o poder e que em situações anteriores isto teve graves consequências para o país.

O primeiro-ministro, no entanto, frisou que seu governo garante o direito dos ucranianos de manifestar pacificamente.

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Kiev - O primeiro-ministro da Ucrânia , Mykola Azarov, fez nesta quarta-feira uma chamada para que a escalada de tensão no país termine e assegurou que seu governo não tolerará um "desenvolvimento catastrófico da situação".

"O poder Executivo trabalha normalmente e controla a situação no Estado", disse Azarov no começo de uma reunião com seus ministros na sede de governo, que está cercada por milhares de manifestantes.

O primeiro-ministro e os membros de seu gabinete conseguiram chegar ao complexo governamental pela primeira vez na semana graças ao corredor formado pela polícia, que impediu os opositores de bloquearem totalmente os acessos ao local.

"O motivo dos protestos já não existe", afirmou Azarov ao ressaltar que o governo conta com a confiança do Parlamento, que ontem rejeitou uma moção de censura ao Executivo.

O primeiro-ministro criticou os dirigentes da oposição, aos quais acusou de incitar os ucranianos a transgredirem a lei.

"Quero dizer aos cidadãos o seguinte: seus líderes os empurram a cometer delitos. Eles tentarão se proteger depois com imunidade parlamentar, mas vocês não têm essa proteção", ameaçou o primeiro-ministro.

Azarov destacou que esta não é a primeira vez que ocorre na Ucrânia uma tentativa de usurpar o poder e que em situações anteriores isto teve graves consequências para o país.

O primeiro-ministro, no entanto, frisou que seu governo garante o direito dos ucranianos de manifestar pacificamente.

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