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Erdogan e Trump; Facebook multado…

Trump falou demais? Acusado de compartilhar informações confidenciais com a Rússia, o presidente americano, Donald Trump, disse que tem “todo o direito” de fazê-lo, porque quer que “a Rússia intensifique seu combate ao Estado Islâmico e ao terrorismo”. Em uma reunião com o chanceler russo, Sergey Lavrov, no último dia 10, Trump teria revelado, segundo […]

ERDOGAN E TRUMP: presidente turco conversou com o americano sobre o apoio a curdos na Síria / Kevin Lamarque/Reuters
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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2017 às 18h50.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h10.

Trump falou demais?

Acusado de compartilhar informações confidenciais com a Rússia, o presidente americano, Donald Trump, disse que tem “todo o direito” de fazê-lo, porque quer que “a Rússia intensifique seu combate ao Estado Islâmico e ao terrorismo”. Em uma reunião com o chanceler russo, Sergey Lavrov, no último dia 10, Trump teria revelado, segundo o jornal Washington Post, dados sobre uma ameaça do Estado Islâmico relacionada ao uso de laptops em aviões. A revelação teria sido feita sem a autorização do parceiro que repassou as informações aos Estados Unidos — parceiro que a imprensa americana afirma ser o governo de Israel. O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, H. R. McMaster, disse que a conduta de Trump foi “totalmente apropriada”, mas não confirmou se as informações confidenciais foram mesmo reveladas.

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Eletrônicos-bomba

Com a discussão sobre os dados de segurança aérea, o Departamento de Segurança Nacional americano planeja expandir a proibição a eletrônicos em aviões para países da União Europeia. A discussão não é de hoje: desde o ano passado, qualquer aparelho maior do que um celular é vetado em voos vindos de dez aeroportos, como os da Arábia Saudita e da Turquia, diante do medo de que os eletrônicos possam conter bombas. Representantes europeus se reunirão com os oficiais americanos na quarta-feira para discutir o tema.

Erdogan na Casa Branca

Em meio às polêmicas internas, o presidente americano, Donald Trump, recebeu na Casa Branca o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan. Os dois classificaram a relação bilateral como ótima e Trump disse querer torná-la “ainda melhor”. Mas, como esperado, a Turquia reiterou que não vai aceitar que os Estados Unidos financiem o grupo curdo YPG, que luta contra o Estado Islâmico na Síria. O governo Trump anunciou no dia 9 que apoiaria o grupo na cidade de Raqqa, mas o governo turco considera o YPG aliado do grupo terrorista curdo PKK. “Não há espaço para terrorismo em nossa região”, disse Erdogan.

Sanções para todo mundo

Em uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU sobre a Coreia do Norte, a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, ameaçou aplicar sanções a qualquer país que apoie o regime de Kim Jong-un. “Vamos mirar essas sanções em vocês também”, disse. Até mesmo a China, único aliado norte-coreano na região, concordou em intensificar as sanções. Fora do Conselho de Segurança, o novo presidente sul-coreano, Moon Jae-in, também se reuniu com oficiais americanos em Seul nesta terça-feira e as partes concordaram em usar “sanções e diálogo” para persuadir a Coreia do Norte. O governo americano, contudo, afirmou que só vai conversar com Pyongyang se os testes nucleares pararem.

Venezuela: 40 mortos

Chegou a 40 o número de mortos na Venezuela durante os protestos contra o governo de Nicolás Maduro, após um jovem de 17 anos morrer no hospital nesta madrugada. Outras duas pessoas já haviam falecido na segunda-feira. As manifestações são as maiores desde 2014, quando outra grande onda de protestos contra Maduro deixou 43 vítimas. A oposição, liderada pela Mesa Unidade Democrática, de Henrique Capriles, pede eleições e a liberação de presos políticos. Há duas semanas, Maduro convocou uma Assembleia Constituinte, o que a oposição afirma ser uma tentativa de golpe contra a Constituição.

Facebook multado

O Facebook foi multado em 150 milhões de euros na França por violação de privacidade e uso de dados de usuários para publicidade. As investigações começaram em 2014, após o Facebook mudar sua política de privacidade, e no fim do ano passado a empresa já havia recebido um prazo para abolir tais práticas — o que não aconteceu. O Facebook disse que “discorda fortemente” da decisão francesa e afirma ter simplificado sua política de privacidade nos últimos anos. A empresa disse ainda que apenas as autoridades da Irlanda, onde fica a sede europeia da empresa, têm poder para infringir multas. A França é só a primeira batalha: o Facebook responde a processos sobre privacidade também em países como Bélgica, Holanda, Alemanha e Espanha.

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