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Erdogan acha imoral Rússia acusar família de tráfico com EI

O Ministério da Defesa russo afirmou ontem que "um filho" de Erdogan seria responsável pela compra e venda de petróleo extraído pelo EI

Recep Tayyp Erdogan: "Misturar a minha família neste assunto é uma coisa muito imoral que antes a televisão iraniana já fez" (Adem Altan/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2015 às 10h23.

Istambul - Envolver sua família nas acusações de tráfico trânsito de petróleo com o Estado Islâmico (EI) é "imoral", disse nesta quinta-feira o presidente da Turquia , Recep Tayyip Erdogan, em referência às acusações da Rússia, divulgadas ontem.

"Misturar a minha família neste assunto é uma coisa muito imoral que antes a televisão iraniana já fez", disse o líder em discurso em Ancara para um sindicato turco, segundo informa a agência semipública "Anadolu".

Erdogan afirmou que naquela ocasião falou com um ministro iraniano para advertir que o "Irã pagaria um alto preço" se continuasse transmitindo estas informações, que qualificou de "calúnias e mentiras", tendo em vista que depois de dez dias "elas sumiram".

O Ministério da Defesa russo afirmou ontem que "um filho" de Erdogan, dono de "uma empresa energética", seria responsável pela compra e venda de petróleo extraído pelo EI e exportação através da Turquia ao porto mediterrâneo turco de Ceyhan.

Segundo publicou o jornal opositor "Cumhuriyet" no ano passado, Burak Erdogan, um dos quatro filhos do presidente turco, é coproprietário da empresa MB Denizcilik que possuía então seis navios, embora aparentemente nenhum deles seja petroleiro.

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Erdogan afirmou que naquela ocasião falou com um ministro iraniano para advertir que o "Irã pagaria um alto preço" se continuasse transmitindo estas informações, que qualificou de "calúnias e mentiras", tendo em vista que depois de dez dias "elas sumiram".

O Ministério da Defesa russo afirmou ontem que "um filho" de Erdogan, dono de "uma empresa energética", seria responsável pela compra e venda de petróleo extraído pelo EI e exportação através da Turquia ao porto mediterrâneo turco de Ceyhan.

Segundo publicou o jornal opositor "Cumhuriyet" no ano passado, Burak Erdogan, um dos quatro filhos do presidente turco, é coproprietário da empresa MB Denizcilik que possuía então seis navios, embora aparentemente nenhum deles seja petroleiro.

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