Equipe da ONU encontra provas de uso de gás sarin na Síria
Relatório chega depois dos EUA e Rússia chegarem a um acordo para dar ao regime de Assad um prazo de sete dias para fazer um inventário de seu arsenal químico
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2013 às 12h28.
Os inspetores da ONU encontraram provas "claras e convincentes" do uso de gás sarin no ataque perpetrado em 21 de agosto nos arredores de Damasco, na Síria, no qual morreram cerca de 1.400 pessoas.
A constatação foi feita pelos analistas independentes na primeira página do informe elaborado a partir das evidências coletadas pela equipe liderada pelo professor Ake Sellstrom durante visita à Síria no final de agosto.
Os inspetores asseguram que as amostras químicas, médicas e ambientais recolhidas no terreno fornecem provas "claras e convincentes" de que neste dia foram usados foguetes terra-terra com o agente sarin.
"A conclusão é que no conflito na Síria foram usadas armas químicas contra civis, incluídos menores de idade, em uma escala relativamente grande", afirmaram os inspetores das Nações Unidas.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que recebeu ontem o relatório das mãos do professor Sellstrom, deve se reunir com os membros do Conselho de Segurança e fará um pronunciamento a partir das 13h50 (de Brasília).
O relatório chega dois dias depois dos Estados Unidos e Rússia chegarem a um acordo para dar ao regime de Bashar al Assad um prazo de sete dias para fazer um inventário de seu arsenal químico e para que até em meados de 2014 ele seja destruído.
França, Estados Unidos e o Reino Unido pediram hoje ao Conselho de Segurança da ONU que aprove uma "resolução forte" sobre o conflito na Síria "que preveja consequências sérias" se o acordo não for cumprido.
Já o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, criticou o pedido ocidental de uma "resolução forte" contra a Síria ao considerar que foge do estipulado com o secretario de Estado dos EUA, John Kerry, em Genebra.
O ministro sírio de Informação, Omran al-Zoubi, disse que seu país "cumprirá" com uma resolução do Conselho de Segurança, que aceita a proposta russa para desmantelar seu arsenal e que se unirá à Convenção sobre Armas Químicas.
Os inspetores da ONU encontraram provas "claras e convincentes" do uso de gás sarin no ataque perpetrado em 21 de agosto nos arredores de Damasco, na Síria, no qual morreram cerca de 1.400 pessoas.
A constatação foi feita pelos analistas independentes na primeira página do informe elaborado a partir das evidências coletadas pela equipe liderada pelo professor Ake Sellstrom durante visita à Síria no final de agosto.
Os inspetores asseguram que as amostras químicas, médicas e ambientais recolhidas no terreno fornecem provas "claras e convincentes" de que neste dia foram usados foguetes terra-terra com o agente sarin.
"A conclusão é que no conflito na Síria foram usadas armas químicas contra civis, incluídos menores de idade, em uma escala relativamente grande", afirmaram os inspetores das Nações Unidas.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que recebeu ontem o relatório das mãos do professor Sellstrom, deve se reunir com os membros do Conselho de Segurança e fará um pronunciamento a partir das 13h50 (de Brasília).
O relatório chega dois dias depois dos Estados Unidos e Rússia chegarem a um acordo para dar ao regime de Bashar al Assad um prazo de sete dias para fazer um inventário de seu arsenal químico e para que até em meados de 2014 ele seja destruído.
França, Estados Unidos e o Reino Unido pediram hoje ao Conselho de Segurança da ONU que aprove uma "resolução forte" sobre o conflito na Síria "que preveja consequências sérias" se o acordo não for cumprido.
Já o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, criticou o pedido ocidental de uma "resolução forte" contra a Síria ao considerar que foge do estipulado com o secretario de Estado dos EUA, John Kerry, em Genebra.
O ministro sírio de Informação, Omran al-Zoubi, disse que seu país "cumprirá" com uma resolução do Conselho de Segurança, que aceita a proposta russa para desmantelar seu arsenal e que se unirá à Convenção sobre Armas Químicas.