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Equador ordena prisão de ex-auditor fiscal em caso Odebrecht

Carlos Pólit, destituído pela Assembleia Nacional no mês passado, ficará em prisão domiciliar suspeito de receber mais de 10 milhões de dólares

Odebrecht: atuação de Pólit teria ajudado a evitar multas contra a construtora de cerca de 70,6 milhões de dólares entre 2010 e 2011 (Paulo Whitaker/Reuters/Reuters)
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Reuters

Publicado em 8 de agosto de 2017 às 08h57.

Quito - Um juiz do Equador determinou na segunda-feira a prisão domiciliar de um ex-auditor fiscal do país por acusações de que teria recebido mais de 10 milhões de dólares em troca de favores a construtora Odebrecht , em um marco da investigação sobre envolvimento de autoridades locais na rede de subornos da empreiteira na região.

Carlos Pólit, que foi destituído pela Assembleia Nacional no mês passado e que se encontra atualmente nos Estados Unidos, foi acusado de receber subornos da Odebrecht para emitir relatórios favoráveis sobre projetos que a construtora desenvolvia no país andino.

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"O juiz aceitou o pedido de prisão preventiva, no entanto, como o ex-auditor é uma pessoa 65 anos, a substitui por prisão domiciliar", disse a Promotoria do país em comunicado. Além disso, o magistrado ordenou a apreensão de contas bancárias e a proibição de alienar bens.

A atuação de Pólit teria ajudado a evitar multas contra a Odebrecht de cerca de 70,6 milhões de dólares entre 2010 e 2011, disse a Promotoria.

Os advogados de Pólit negaram as acusações e classificaram as evidências de ilegítimas.

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