Envolvido em escândalo, premiê da Coreia do Sul renuncia
Lee Wan-koo apresentou sua renúncia, acossado pelas suspeitas de ter aceitado suborno de um empresário
Da Redação
Publicado em 20 de abril de 2015 às 23h22.
Seul - O primeiro-ministro da Coreia do Sul , Lee Wan-koo, apresentou sua renúncia nesta terça-feira (data local), acossado pelas suspeitas de ter aceitado suborno de um empresário no que se considera um dos maiores escândalos políticos da história recente do país.
Lee pôs seu cargo à disposição da presidente Park Geun-hye, segundo informou a emissora sul-coreana "KBS".
No entanto, a chefe de Estado está em viagem oficial pela América Latina e decidirá se aceita ou não a renúncia quando retornar no próximo dia 27 de abril.
Analistas políticos dão como certo que a presidente aceitará a renúncia do primeiro ministro, envolvido em um obscuro caso que começou a ser revelado no último dia 9 de abril, com o suicídio de Sung Wang-hong, um empresário da construção civil do país.
Após se enforcar em uma montanha ao norte de Seul, pressionado pelas acusações de desvios de dinheiro contra ele pela promotoria sul-coreana, o empresário deixou uma lista com os nomes de oito políticos, todos próximos à presidente.
Junto aos nomes destas autoridades estavam os valores que Sung pagou de propina em troca de favores e concessões ilícitas.
Segundo o bilhete, o empresário pagou ao primeiro-ministro um total de 30 milhões de wons (US$ 27.699) em 2013 para receber auxílio na campanha que o levou à Câmara dos Deputados.
Lee, que no mês passado tinha declarado "guerra total à corrupção", negou todas as acusações e garantiu que nunca recebeu dinheiro de Sung, mas a oposição e grande parte da opinião pública pressionaram, exigindo que ele deixasse o cargo.
Devido à renúncia, a reunião do Conselho de Ministros prevista para hoje em Seul será presidida pelo titular do Ministério de Estratégia e Finanças, Choi Kyung-hwan.
Desde que Park Geun-hye assumiu a presidência do país em fevereiro de 2013, vários aliados de confiança foram envolvidos em denúncias de corrupção, o que provocou demissões em alguns casos.
A implicação do primeiro-ministro neste escândalo, no entanto, gerou uma polêmica de maiores dimensões e ameaça prejudicar gravemente a imagem da chefe de Estado e de seu governo.
*Texto atualizado às 23h21
Seul - O primeiro-ministro da Coreia do Sul , Lee Wan-koo, apresentou sua renúncia nesta terça-feira (data local), acossado pelas suspeitas de ter aceitado suborno de um empresário no que se considera um dos maiores escândalos políticos da história recente do país.
Lee pôs seu cargo à disposição da presidente Park Geun-hye, segundo informou a emissora sul-coreana "KBS".
No entanto, a chefe de Estado está em viagem oficial pela América Latina e decidirá se aceita ou não a renúncia quando retornar no próximo dia 27 de abril.
Analistas políticos dão como certo que a presidente aceitará a renúncia do primeiro ministro, envolvido em um obscuro caso que começou a ser revelado no último dia 9 de abril, com o suicídio de Sung Wang-hong, um empresário da construção civil do país.
Após se enforcar em uma montanha ao norte de Seul, pressionado pelas acusações de desvios de dinheiro contra ele pela promotoria sul-coreana, o empresário deixou uma lista com os nomes de oito políticos, todos próximos à presidente.
Junto aos nomes destas autoridades estavam os valores que Sung pagou de propina em troca de favores e concessões ilícitas.
Segundo o bilhete, o empresário pagou ao primeiro-ministro um total de 30 milhões de wons (US$ 27.699) em 2013 para receber auxílio na campanha que o levou à Câmara dos Deputados.
Lee, que no mês passado tinha declarado "guerra total à corrupção", negou todas as acusações e garantiu que nunca recebeu dinheiro de Sung, mas a oposição e grande parte da opinião pública pressionaram, exigindo que ele deixasse o cargo.
Devido à renúncia, a reunião do Conselho de Ministros prevista para hoje em Seul será presidida pelo titular do Ministério de Estratégia e Finanças, Choi Kyung-hwan.
Desde que Park Geun-hye assumiu a presidência do país em fevereiro de 2013, vários aliados de confiança foram envolvidos em denúncias de corrupção, o que provocou demissões em alguns casos.
A implicação do primeiro-ministro neste escândalo, no entanto, gerou uma polêmica de maiores dimensões e ameaça prejudicar gravemente a imagem da chefe de Estado e de seu governo.
*Texto atualizado às 23h21