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Enviado da ONU relata mais de 50 fossas comuns no Iraque

Foi assim na cidade de Ramadi, libertada em fevereiro, onde em três fossas comuns em um campo de futebol havia os corpos de 40 pessoa

Iraque: o enviado alertou que a crise humanitária segue piorando no Iraque, onde um terço da população precisa de ajuda urgente (Ahmad Al-rubaye / AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2016 às 19h46.

Ao menos 50 fossas comuns, incluindo três em um campo de futebol, foram descobertas no território recuperado do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no Iraque , informou nesta sexta-feira o enviado da ONU Khan Kulbis.

Kulbis disse ao Conselho de Segurança da ONU que evidências dos "crimes atrozes" cometidos pelo EI no Iraque foram encontradas em zonas jihadistas recuperadas pelas forças de segurança iraquianas com o apoio da coalizão liderada pelos Estados Unidos.

Foi assim na cidade de Ramadi, libertada em fevereiro, onde em três fossas comuns em um campo de futebol havia os corpos de 40 pessoas, encontrados no dia 19 de abril passado, detalhou Kulbis.

O enviado alertou que a crise humanitária segue piorando no Iraque, onde um terço da população - cerca de 10 milhões de pessoas - precisa de ajuda urgente.

Kulbis informou ainda que mais dois milhões de pessoas poderão ser deslocadas até o final do ano devido às campanhas militares contra o EI.

Neste sentido, o funcionário desafiou os líderes iraquianos a resolver suas divergências, que têm provocado protestos nas ruas de Bagdá, argumentando que a agitação só ajuda ao grupo jihadista.

"Eles são os únicos beneficiados com a instabilidade política e com a ausência de reformas".

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Ao menos 50 fossas comuns, incluindo três em um campo de futebol, foram descobertas no território recuperado do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no Iraque , informou nesta sexta-feira o enviado da ONU Khan Kulbis.

Kulbis disse ao Conselho de Segurança da ONU que evidências dos "crimes atrozes" cometidos pelo EI no Iraque foram encontradas em zonas jihadistas recuperadas pelas forças de segurança iraquianas com o apoio da coalizão liderada pelos Estados Unidos.

Foi assim na cidade de Ramadi, libertada em fevereiro, onde em três fossas comuns em um campo de futebol havia os corpos de 40 pessoas, encontrados no dia 19 de abril passado, detalhou Kulbis.

O enviado alertou que a crise humanitária segue piorando no Iraque, onde um terço da população - cerca de 10 milhões de pessoas - precisa de ajuda urgente.

Kulbis informou ainda que mais dois milhões de pessoas poderão ser deslocadas até o final do ano devido às campanhas militares contra o EI.

Neste sentido, o funcionário desafiou os líderes iraquianos a resolver suas divergências, que têm provocado protestos nas ruas de Bagdá, argumentando que a agitação só ajuda ao grupo jihadista.

"Eles são os únicos beneficiados com a instabilidade política e com a ausência de reformas".

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