Exame Logo

Enfermeira morre após 40 anos em estado vegetativo

Enfermeira que foi violentada e posta em estado vegetativo durante mais de 40 anos morreu hoje, em caso que despertou um debate sobre a eutanásia

Vacina de eutanásia: em 2009, ativista apelou junto à Suprema Corte pedindo a eutanásia, que foi negada (John Moore/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2015 às 16h24.

Nova Deli - Uma enfermeira indiana de 66 anos que foi violentada e posta em estado vegetativo durante mais de 40 anos morreu nesta segunda-feira, em caso que despertou um debate nacional sobre a legalização da eutanásia.

Em novembro de 1973, quando tinha 26 anos, Aruna Shanbaug foi agredida por um atendente no hospital King Edward Memorial (KEM) de Mumbai quando encerrava o turno da noite.

Sohanlal Bhartha Walmiki, que mais tarde foi julgado e preso, sodomizou e estrangulou a enfermeira com uma coleira de cachorro, interrompendo o fluxo de oxigênio para seu cérebro e a deixando em coma.

“Ela (Aruna) faleceu às 8h30 (horário local). Ela havia sido diagnosticada com pneumonia e passou os últimos dias respirando artificialmente”, declarou o superintendente médico do hospital KEM, Pravin Bangar, onde seus colegas trataram de Aruna durante os últimos 42 anos.

O caso chamou a atenção de todo o país em 2009, quando a ativista e autora Pinki Virani, que escreveu um livro sobre Aruna, apelou junto à Suprema Corte da Índia para que se realizasse uma eutanásia passiva.

Virani argumentou que “o prolongamento da existência vegetativa de Aruna, carente de qualquer dignidade humana”, não é vida em absoluto, e que “colocar comida amassada em sua boca só representa uma violação da dignidade humana”.

Mas autoridades atuais e anteriores do KEM se opuseram à moção. Em 2011 a Suprema Corte rejeitou o pedido de Pinki, dizendo que o que o hospital KEM fez por Aruna foi “maravilhoso”, alimentando, limpando e cuidando da paciente dia e noite, ano após ano.

Sites de mídia social transbordaram com homenagens de políticos, celebridades e cidadãos indianos comuns a Aruna e à equipe do KEM, e seu nome foi um ‘trending topic’ no Twitter .

Veja também

Nova Deli - Uma enfermeira indiana de 66 anos que foi violentada e posta em estado vegetativo durante mais de 40 anos morreu nesta segunda-feira, em caso que despertou um debate nacional sobre a legalização da eutanásia.

Em novembro de 1973, quando tinha 26 anos, Aruna Shanbaug foi agredida por um atendente no hospital King Edward Memorial (KEM) de Mumbai quando encerrava o turno da noite.

Sohanlal Bhartha Walmiki, que mais tarde foi julgado e preso, sodomizou e estrangulou a enfermeira com uma coleira de cachorro, interrompendo o fluxo de oxigênio para seu cérebro e a deixando em coma.

“Ela (Aruna) faleceu às 8h30 (horário local). Ela havia sido diagnosticada com pneumonia e passou os últimos dias respirando artificialmente”, declarou o superintendente médico do hospital KEM, Pravin Bangar, onde seus colegas trataram de Aruna durante os últimos 42 anos.

O caso chamou a atenção de todo o país em 2009, quando a ativista e autora Pinki Virani, que escreveu um livro sobre Aruna, apelou junto à Suprema Corte da Índia para que se realizasse uma eutanásia passiva.

Virani argumentou que “o prolongamento da existência vegetativa de Aruna, carente de qualquer dignidade humana”, não é vida em absoluto, e que “colocar comida amassada em sua boca só representa uma violação da dignidade humana”.

Mas autoridades atuais e anteriores do KEM se opuseram à moção. Em 2011 a Suprema Corte rejeitou o pedido de Pinki, dizendo que o que o hospital KEM fez por Aruna foi “maravilhoso”, alimentando, limpando e cuidando da paciente dia e noite, ano após ano.

Sites de mídia social transbordaram com homenagens de políticos, celebridades e cidadãos indianos comuns a Aruna e à equipe do KEM, e seu nome foi um ‘trending topic’ no Twitter .

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrimeÍndiaMortes

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame