Emirados Árabes deixam de participar da coalizão contra EI
Os Emirados Árabes Unidos se retiraram da campanha de combate aéreo ao grupo Estado Islâmico, após captura de piloto jordaniano
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2015 às 17h39.
Washington - Os Emirados Árabes Unidos se retiraram da campanha aérea de combate ao grupo "jihadista" Estado Islâmico (EI) após a captura de um piloto jordaniano, que acabou sendo executado pelos extremistas, afirmou nesta quarta-feira uma autoridade americana, confirmando uma informação publicada no The New York Times.
"Posso confirmar que os Emirados Árabes Unidos suspenderam os ataques aéreos logo após a queda do caça do piloto jordaniano", disse o funcionário à AFP, pedindo para ter sua identidade preservada.
O piloto, de 26 anos, foi feito refém em dezembro e o EI divulgou na terça-feira um vídeo que o mostra sendo queimado vivo em uma jaula.
O aliado-chave dos Estados Unidos na campanha suspendeu os ataques aéreos em dezembro após a captura, temendo pelo destino de seus pilotos, disse o jornal, que cita funcionários americanos.
Os Emirados Árabes Unidos querem que os Estados Unidos incluam o uso de aeronaves com tilt-rotores V-22 Osprey em suas operações de busca e resgate no norte do Iraque, perto do campo de batalha.
Atualmente, a missão liderada pelos Estados Unidos tem sua base no Kuwait, disseram funcionários da administração, segundo o The New York Times.
O jornal declarou que os pilotos dos Emirados Árabes Unidos não voltarão a participar da campanha até que os Ospreys - que decolam e pousam como helicópteros, mas voam como aviões - sejam mobilizados no norte do Iraque.
O piloto jordaniano foi capturado por milicianos do EI em questão de minutos depois que seu avião caiu perto de Raqqa, na Síria, acrescentou o Times, citando um funcionário americano de alto escalão.
Mas funcionários dos Emirados Árabes Unidos se perguntaram se as equipes militares americanas poderiam ter resgatado o piloto mesmo que tivessem mais tempo para uma operação de resgate, disseram funcionários do governo americano.
O ministro das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos, o xeque Sheikh Abdullah bin Zayed bin Al Nahyan, perguntou à nova embaixadora dos Estados Unidos, Barbara Leaf, por que os Estados Unidos não haviam destinado os recursos suficientes no norte do Iraque para resgatar pilotos derrubados, disse um funcionário de alto escalão do governo, segundo o Times.
Os Emirados Árabes Unidos não quiseram comentar a respeito.
"Não podemos comentar as questões discutidas em reuniões privadas", declarou uma fonte oficial em Abu Dhabi após a publicação do artigo do The New York Times.
Washington - Os Emirados Árabes Unidos se retiraram da campanha aérea de combate ao grupo "jihadista" Estado Islâmico (EI) após a captura de um piloto jordaniano, que acabou sendo executado pelos extremistas, afirmou nesta quarta-feira uma autoridade americana, confirmando uma informação publicada no The New York Times.
"Posso confirmar que os Emirados Árabes Unidos suspenderam os ataques aéreos logo após a queda do caça do piloto jordaniano", disse o funcionário à AFP, pedindo para ter sua identidade preservada.
O piloto, de 26 anos, foi feito refém em dezembro e o EI divulgou na terça-feira um vídeo que o mostra sendo queimado vivo em uma jaula.
O aliado-chave dos Estados Unidos na campanha suspendeu os ataques aéreos em dezembro após a captura, temendo pelo destino de seus pilotos, disse o jornal, que cita funcionários americanos.
Os Emirados Árabes Unidos querem que os Estados Unidos incluam o uso de aeronaves com tilt-rotores V-22 Osprey em suas operações de busca e resgate no norte do Iraque, perto do campo de batalha.
Atualmente, a missão liderada pelos Estados Unidos tem sua base no Kuwait, disseram funcionários da administração, segundo o The New York Times.
O jornal declarou que os pilotos dos Emirados Árabes Unidos não voltarão a participar da campanha até que os Ospreys - que decolam e pousam como helicópteros, mas voam como aviões - sejam mobilizados no norte do Iraque.
O piloto jordaniano foi capturado por milicianos do EI em questão de minutos depois que seu avião caiu perto de Raqqa, na Síria, acrescentou o Times, citando um funcionário americano de alto escalão.
Mas funcionários dos Emirados Árabes Unidos se perguntaram se as equipes militares americanas poderiam ter resgatado o piloto mesmo que tivessem mais tempo para uma operação de resgate, disseram funcionários do governo americano.
O ministro das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos, o xeque Sheikh Abdullah bin Zayed bin Al Nahyan, perguntou à nova embaixadora dos Estados Unidos, Barbara Leaf, por que os Estados Unidos não haviam destinado os recursos suficientes no norte do Iraque para resgatar pilotos derrubados, disse um funcionário de alto escalão do governo, segundo o Times.
Os Emirados Árabes Unidos não quiseram comentar a respeito.
"Não podemos comentar as questões discutidas em reuniões privadas", declarou uma fonte oficial em Abu Dhabi após a publicação do artigo do The New York Times.