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Greenpeace relaciona Nike, Puma, Adidas e outras gigantes à poluição na China

Em relatório intitulado “Dirty Laundry”, ONG acusa megaempresas da indústria têxtil de contaminar rios chineses com um “coquetel de produtos químicos perigosos”

Guotai Dyeing: uma das fábricas têxteis na China acusada de poluição pelo Greenpeace (Qiu Bo / Greenpeace)

Vanessa Barbosa

Publicado em 8 de agosto de 2011 às 14h23.

São Paulo – A poluição de rios e cursos de água é um problema ambiental de longa data na China e sem previsão de solução no curto prazo. Entre os grandes responsáveis pela mazela ambiental estão a emissão de esgoto nas cidades, a poluição do setor agrícola e, segundo pesquisa recente do Greenpeace, as indústrias de vestuários – o país é o maior produtor mundial de tecidos.

Em relatório intitulado “Dirty Laundry” (Roupa Suja, em tradução livre), a ONG ambientalista acusa megaempresas do setor têxtil de manterem relações comerciais com empresas terceirizadas cujas fábricas estariam lançando um “coquetel de produtos químicos perigosos” nas águas chinesas. Na lista aparecem gigantes do esporte como Nike, Adidas, Puma e outras como Lacoste, Calvin Klein e a inglesa de fast fashion H&M – empresas que têm muitos de seus produtos “made in China”, diz o levantamento.

Nem mesmo a maior hidrelétrica do mundo, a Três Gargantas, escapa da contaminação sofrida pelo Yangtsé, o maior rio chinês. Em margens próximas às instalação do complexo têxtil de Younger, um dos maiores do país, foram identificadas substâncias prejudiciais à saúde humana liberadas indevidamente nas águas.Também foram coletadas amostras na foz do Rio das Pérolas, outra região densamente povoada

De acordo com o Greenpeace, os produtos tóxicos despejados nos rios podem atingir o sistema endócrino, reprodutivo e hormonal de pessoas e animais, além de gerar doenças no fígado. É o caso dos alquifenóis e dos chamados PFC (produtos químicos perfluorados), substâncias amplamente utilizadas em artigos cotidianos, como embalagens alimentares, pesticidas, vestuário, tapetes e produtos de higiene pessoal.

Além de acusar as marcas de poluição, o Greenpeace lançou a campanha “Detox now!” (Desintoxicação já!), exigindo que as empresas eliminem produtos químicos perigosos de todo sua cadeia produtiva. Em mensagem dirigida à Nike e publicada em seu site oficial, a Ong lança: “O mundo precisa de heróis para um futuro livre de tóxicos. JUST DO IT ". Em nota de resposta, a Nike afirmou que as empresas chinesas contratadas e citadas no relatório do Greenpeace realizam apenas o trbalaho de corte e costura e, por isso, não utilizam produtos químicos no processo.

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Em relatório intitulado “Dirty Laundry” (Roupa Suja, em tradução livre), a ONG ambientalista acusa megaempresas do setor têxtil de manterem relações comerciais com empresas terceirizadas cujas fábricas estariam lançando um “coquetel de produtos químicos perigosos” nas águas chinesas. Na lista aparecem gigantes do esporte como Nike, Adidas, Puma e outras como Lacoste, Calvin Klein e a inglesa de fast fashion H&M – empresas que têm muitos de seus produtos “made in China”, diz o levantamento.

Nem mesmo a maior hidrelétrica do mundo, a Três Gargantas, escapa da contaminação sofrida pelo Yangtsé, o maior rio chinês. Em margens próximas às instalação do complexo têxtil de Younger, um dos maiores do país, foram identificadas substâncias prejudiciais à saúde humana liberadas indevidamente nas águas.Também foram coletadas amostras na foz do Rio das Pérolas, outra região densamente povoada

De acordo com o Greenpeace, os produtos tóxicos despejados nos rios podem atingir o sistema endócrino, reprodutivo e hormonal de pessoas e animais, além de gerar doenças no fígado. É o caso dos alquifenóis e dos chamados PFC (produtos químicos perfluorados), substâncias amplamente utilizadas em artigos cotidianos, como embalagens alimentares, pesticidas, vestuário, tapetes e produtos de higiene pessoal.

Além de acusar as marcas de poluição, o Greenpeace lançou a campanha “Detox now!” (Desintoxicação já!), exigindo que as empresas eliminem produtos químicos perigosos de todo sua cadeia produtiva. Em mensagem dirigida à Nike e publicada em seu site oficial, a Ong lança: “O mundo precisa de heróis para um futuro livre de tóxicos. JUST DO IT ". Em nota de resposta, a Nike afirmou que as empresas chinesas contratadas e citadas no relatório do Greenpeace realizam apenas o trbalaho de corte e costura e, por isso, não utilizam produtos químicos no processo.

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