Em Hong Kong, centenas vão às ruas pedir mais democracia
A polícia estava em alerta para evitar uma repetição dos acontecimentos do ano passado, quando manifestantes bloquearam as principais vias
Da Redação
Publicado em 28 de setembro de 2015 às 09h15.
Hong Kong - Centenas de ativistas pró-democracia se reuniram perto da sede do governo local de Hong Kong , nesta segunda-feira, em meio a forte esquema de segurança, para marcar o primeiro aniversário das manifestações que paralisaram partes da cidade, controlada pelo governo chinês.
A polícia estava em alerta para evitar uma repetição dos acontecimentos do ano passado, quando manifestantes bloquearam as principais vias para pressionar pela democracia plena, em manifestações que se tornaram o maior desafio político para os líderes do Partido Comunista da China em décadas.
Barreiras de metal foram colocadas em locais-chave, incluindo a sede do governo e as imediações do gabinete do dirigente de Hong Kong, Leung Chun-ying, embora ativistas tivessem declarado não ter nenhum plano para voltar a ocupar as ruas no centro financeiro da cidade.
"Acho que nosso objetivo em todo o movimento, a começar do Ocupe o Centro, é despertar o público de Hong Kong em geral para a importância da democracia", disse Benny Tai, um dos cofundadores dos chamados protestos Ocupe.
"Acho que foi alcançado muito mais do que o esperado." Multidões se reuniram em meio a um calor sufocante, com muitos carregando guarda-chuvas amarelos - um símbolo da luta pela democracia - e outros com cartazes retratando Leung como o diabo.
Os protestos do ano passado, durante 79 dias, não conseguiram fazer o governo chinês permitir uma votação plenamente democrática para a escolha do próximo líder da cidade em 2017, em vez de uma eleição com base em uma lista de candidatos pré-selecionados pelas autoridades nacionais, em Pequim, mas muitos dizem que as manifestações provocaram um despertar político.
Apelidado de Movimento Guarda-Chuva porque os manifestantes os usavam para se proteger do gás lacrimogéneo, a agitação foi a pior em Hong Kong desde que a China retomou o controle da cidade da Grã-Bretanha, em 1997.
A ex-colônia britânica voltou para o domínio chinês no âmbito do esquema político chamado "um país, dois sistemas", que lhe deu leis separadas e um sistema judiciário independente, mas reservou a autoridade principal a Pequim.
Hong Kong - Centenas de ativistas pró-democracia se reuniram perto da sede do governo local de Hong Kong , nesta segunda-feira, em meio a forte esquema de segurança, para marcar o primeiro aniversário das manifestações que paralisaram partes da cidade, controlada pelo governo chinês.
A polícia estava em alerta para evitar uma repetição dos acontecimentos do ano passado, quando manifestantes bloquearam as principais vias para pressionar pela democracia plena, em manifestações que se tornaram o maior desafio político para os líderes do Partido Comunista da China em décadas.
Barreiras de metal foram colocadas em locais-chave, incluindo a sede do governo e as imediações do gabinete do dirigente de Hong Kong, Leung Chun-ying, embora ativistas tivessem declarado não ter nenhum plano para voltar a ocupar as ruas no centro financeiro da cidade.
"Acho que nosso objetivo em todo o movimento, a começar do Ocupe o Centro, é despertar o público de Hong Kong em geral para a importância da democracia", disse Benny Tai, um dos cofundadores dos chamados protestos Ocupe.
"Acho que foi alcançado muito mais do que o esperado." Multidões se reuniram em meio a um calor sufocante, com muitos carregando guarda-chuvas amarelos - um símbolo da luta pela democracia - e outros com cartazes retratando Leung como o diabo.
Os protestos do ano passado, durante 79 dias, não conseguiram fazer o governo chinês permitir uma votação plenamente democrática para a escolha do próximo líder da cidade em 2017, em vez de uma eleição com base em uma lista de candidatos pré-selecionados pelas autoridades nacionais, em Pequim, mas muitos dizem que as manifestações provocaram um despertar político.
Apelidado de Movimento Guarda-Chuva porque os manifestantes os usavam para se proteger do gás lacrimogéneo, a agitação foi a pior em Hong Kong desde que a China retomou o controle da cidade da Grã-Bretanha, em 1997.
A ex-colônia britânica voltou para o domínio chinês no âmbito do esquema político chamado "um país, dois sistemas", que lhe deu leis separadas e um sistema judiciário independente, mas reservou a autoridade principal a Pequim.