Exame Logo

Em Glastonbury, britânicos revelam choque diante de brexit

Os organizadores do mais famoso festival britânico de música e artes apoiaram com entusiasmo a permanência do país no bloco

Glastonbury: a maioria dos frequentadores do festival também parecia apoiar a campanha para manter o Reino Unido na UE (Stoyan Nenov / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2016 às 11h50.

Glastonbury - Os fãs de música presentes ao Festival de Glastonbury saíram de suas barracas na manhã desta sexta-feira chocados com a notícia de que o Reino Unido decidiu em um referendo se desfiliar da União Europeia e que o primeiro-ministro britânico, David Cameron, irá renunciar.

Os organizadores do mais famoso festival britânico de música e artes, realizado em uma fazenda de laticínios no sudoeste da Inglaterra, apoiaram com entusiasmo a permanência do país no bloco antes da votação de quinta-feira, erguendo uma placa enorme a favor da permanência.

A maioria dos frequentadores do festival também parecia apoiar a campanha para manter o Reino Unido na UE.

Alguns se movimentavam pelos campos enlameados de Glastonbury envoltos em bandeiras europeias azuis com estrelas douradas e outros as hastearam sobre suas barracas.

Embora o referendo não parecesse a maior preocupação dos fãs na noite de quinta-feira, já que as festas foram até a manhã seguinte, o clima parecia mais pesado nesta sexta-feira à medida que as notícias sobre o resultado da votação se espalhavam.

Tim Bienias, filho de 61 anos de um imigrante polonês, votou pela permanência a caminho do festival na quinta-feira.

"Acabei de ouvir milhas filhas e minha esposa chorando no telefone, então eu mesmo estou bastante aborrecido", disse. "Acho que haverá muitas pessoas que daqui a alguns anos verão que esta foi uma decisão extraordinariamente ruim. No final das contas, acho que nem deveríamos ter tido um referendo".

Aqueles que chegaram a Glastonbury antes de quinta-feira tiveram que votar pelo correio ou dar uma procuração a outra pessoa para poderem participar da votação, já que a Comissão Eleitoral do país não permitiu a instalação de seções eleitorais dentro das dependências do festival.

Uma aparente minoria ficou satisfeita com o desfecho do referendo.

"Sou de uma época em que lembro de nós antes de entrarmos na UE", disse Andy Dunn, de Wolverhampton.

"Eu não queria que entrássemos, para começo de conversa, mas lembro da Grã-Bretanha manufaturando e acho que podemos fazê-lo novamente... temos tanto a nosso favor que podemos nos manter com bastante tranquilidade".

O Festival de Glastonbury vai até domingo e irá contar com Adele e Coldplay entre as principais atrações, além de um discurso do líder trabalhista Jeremy Corbyn, líder da oposição ao governo britânico.

Veja também

Glastonbury - Os fãs de música presentes ao Festival de Glastonbury saíram de suas barracas na manhã desta sexta-feira chocados com a notícia de que o Reino Unido decidiu em um referendo se desfiliar da União Europeia e que o primeiro-ministro britânico, David Cameron, irá renunciar.

Os organizadores do mais famoso festival britânico de música e artes, realizado em uma fazenda de laticínios no sudoeste da Inglaterra, apoiaram com entusiasmo a permanência do país no bloco antes da votação de quinta-feira, erguendo uma placa enorme a favor da permanência.

A maioria dos frequentadores do festival também parecia apoiar a campanha para manter o Reino Unido na UE.

Alguns se movimentavam pelos campos enlameados de Glastonbury envoltos em bandeiras europeias azuis com estrelas douradas e outros as hastearam sobre suas barracas.

Embora o referendo não parecesse a maior preocupação dos fãs na noite de quinta-feira, já que as festas foram até a manhã seguinte, o clima parecia mais pesado nesta sexta-feira à medida que as notícias sobre o resultado da votação se espalhavam.

Tim Bienias, filho de 61 anos de um imigrante polonês, votou pela permanência a caminho do festival na quinta-feira.

"Acabei de ouvir milhas filhas e minha esposa chorando no telefone, então eu mesmo estou bastante aborrecido", disse. "Acho que haverá muitas pessoas que daqui a alguns anos verão que esta foi uma decisão extraordinariamente ruim. No final das contas, acho que nem deveríamos ter tido um referendo".

Aqueles que chegaram a Glastonbury antes de quinta-feira tiveram que votar pelo correio ou dar uma procuração a outra pessoa para poderem participar da votação, já que a Comissão Eleitoral do país não permitiu a instalação de seções eleitorais dentro das dependências do festival.

Uma aparente minoria ficou satisfeita com o desfecho do referendo.

"Sou de uma época em que lembro de nós antes de entrarmos na UE", disse Andy Dunn, de Wolverhampton.

"Eu não queria que entrássemos, para começo de conversa, mas lembro da Grã-Bretanha manufaturando e acho que podemos fazê-lo novamente... temos tanto a nosso favor que podemos nos manter com bastante tranquilidade".

O Festival de Glastonbury vai até domingo e irá contar com Adele e Coldplay entre as principais atrações, além de um discurso do líder trabalhista Jeremy Corbyn, líder da oposição ao governo britânico.

Acompanhe tudo sobre:BrexitEuropaFestivaisPaíses ricosReino Unido

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame