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Em debate, Hillary Clinton e Sanders focam em imigração

Hillary foi questionada sobre a maneira correta de lidar com a entrada de crianças da América Central vista em 2014

Os democratas Bernie Sanders e Hillary Clinton: Hillary prometeu não deportar crianças que já estejam vivendo nos EUA (REUTERS/Javier Galeano)
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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2016 às 10h23.

Miami - Os pré-candidatos à presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton e Bernie Sanders se enfrentaram na noite de ontem em um debate que teve como ponto central a questão da imigração no país. Um dia após Sanders obter uma vitória crucial nas primárias de Michigan, os pré-candidatos à Casa Branca fizeram apelos aos eleitores, de olho na prévia que acontece na Flórida na próxima semana.

Ambas as partes trataram em detalhes a lei de imigração. Sanders fez comentários sobre sua própria herança imigrante, e ambos destacaram pontos na biografia do adversário fora de sintonia com os eleitores latinos e ativistas de direitos de imigração.

Hillary foi questionada sobre a maneira correta de lidar com a entrada de crianças da América Central vista em 2014. Sanders ficou sob ataque diante de sua oposição ao projeto de lei de imigração de 2007, que teria legalizado pessoas que se encontravam em situação irregular nos EUA.

"Nossa melhor chance foi de 2007, quando Ted Kennedy propôs a mudança. Eu votei a favor daquele projeto de lei. O senador Sanders votou contra", disse Hillary.

Sanders respondeu que foi contra o projeto devido às disposições que tratavam de trabalhadores convidados, que como argumentavam os sindicatos poderiam fazer com que a mão de obra barata prejudicasse os trabalhadores americanos. Sanders votou a favor da versão de 2013 do projeto de lei.

Sob o questionamento agressivo do âncora da Univision, Jorge Ramos, Hillary prometeu não deportar crianças que já estejam vivendo nos EUA, focando na deportação de criminosos e pessoas que apresentem risco ao país. Sanders também destacou que não mandaria as crianças de volta a seus países de origem.

Mas a ex-secretária de Estado reforçou sua posição de que as novas crianças que entrassem no país ilegalmente deveriam ser mandadas de volta, caso não se enquadrassem os requisitos de asilo ou outros programas que poderiam permitir que elas ficassem legalmente no país.

Durante o debate, ambos os candidatos evitaram classificar Donald Trump como "racista", em resposta a uma questão sobre seus comentários a respeito de imigrantes mexicanos. Ainda assim, eles encontraram outros caminhos de criticar Trump.

Hillary atacou seu "tráfico de preconceito e paranoia", dizendo sob aplausos "você não torna a América grande ao se livrar de tudo que fez a América grande". Ela ainda acrescentou que foi a primeira a pedir a saída de Trump, dizendo que quando ele começou com a retórica ofensiva, ela foi a primeira a dizer "basta".

Sander afirmou que os esforços de Trump no chamado movimento de nascimento "deslegitima o presidente". Ele destacou que seu pai nasceu na Polônia e que "ninguém nunca me perguntou sobre meu certificado de nascimento", provavelmente devido à "cor da minha pele".

"Os americanos nunca irão eleger um presidente que insulta mexicanos, muçulmanos, mulheres e afro-americanos", afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Miami - Os pré-candidatos à presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton e Bernie Sanders se enfrentaram na noite de ontem em um debate que teve como ponto central a questão da imigração no país. Um dia após Sanders obter uma vitória crucial nas primárias de Michigan, os pré-candidatos à Casa Branca fizeram apelos aos eleitores, de olho na prévia que acontece na Flórida na próxima semana.

Ambas as partes trataram em detalhes a lei de imigração. Sanders fez comentários sobre sua própria herança imigrante, e ambos destacaram pontos na biografia do adversário fora de sintonia com os eleitores latinos e ativistas de direitos de imigração.

Hillary foi questionada sobre a maneira correta de lidar com a entrada de crianças da América Central vista em 2014. Sanders ficou sob ataque diante de sua oposição ao projeto de lei de imigração de 2007, que teria legalizado pessoas que se encontravam em situação irregular nos EUA.

"Nossa melhor chance foi de 2007, quando Ted Kennedy propôs a mudança. Eu votei a favor daquele projeto de lei. O senador Sanders votou contra", disse Hillary.

Sanders respondeu que foi contra o projeto devido às disposições que tratavam de trabalhadores convidados, que como argumentavam os sindicatos poderiam fazer com que a mão de obra barata prejudicasse os trabalhadores americanos. Sanders votou a favor da versão de 2013 do projeto de lei.

Sob o questionamento agressivo do âncora da Univision, Jorge Ramos, Hillary prometeu não deportar crianças que já estejam vivendo nos EUA, focando na deportação de criminosos e pessoas que apresentem risco ao país. Sanders também destacou que não mandaria as crianças de volta a seus países de origem.

Mas a ex-secretária de Estado reforçou sua posição de que as novas crianças que entrassem no país ilegalmente deveriam ser mandadas de volta, caso não se enquadrassem os requisitos de asilo ou outros programas que poderiam permitir que elas ficassem legalmente no país.

Durante o debate, ambos os candidatos evitaram classificar Donald Trump como "racista", em resposta a uma questão sobre seus comentários a respeito de imigrantes mexicanos. Ainda assim, eles encontraram outros caminhos de criticar Trump.

Hillary atacou seu "tráfico de preconceito e paranoia", dizendo sob aplausos "você não torna a América grande ao se livrar de tudo que fez a América grande". Ela ainda acrescentou que foi a primeira a pedir a saída de Trump, dizendo que quando ele começou com a retórica ofensiva, ela foi a primeira a dizer "basta".

Sander afirmou que os esforços de Trump no chamado movimento de nascimento "deslegitima o presidente". Ele destacou que seu pai nasceu na Polônia e que "ninguém nunca me perguntou sobre meu certificado de nascimento", provavelmente devido à "cor da minha pele".

"Os americanos nunca irão eleger um presidente que insulta mexicanos, muçulmanos, mulheres e afro-americanos", afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.

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