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Eleições na Colômbia: pesquisa aponta empate técnico entre os dois candidatos

Na primeira pesquisa de opinião realizada após o primeiro turno de domingo, Hernández obtém 41% dos apoios ante 39% de Petro

Eleições na Colômbia: pesquisa estima empate técnico entre o esquerdista Gustavo Petro e o bilionário independente Rodolfo Hernández (AFP/AFP Photo)
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AFP

Publicado em 1 de junho de 2022 às 14h15.

Última atualização em 1 de junho de 2022 às 14h17.

O milionário independente Rodolfo Hernández e o esquerdista Gustavo Petro estão tecnicamente empatados nas intenções de voto para a eleição presidencial de 19 de junho na Colômbia, segundo uma pesquisa revelada nesta quarta-feira, 1º.

Na primeira pesquisa de opinião realizada após o primeiro turno de domingo, Hernández obtém 41% dos apoios ante 39% de seu rival, apontou o Centro Nacional de Consultoria (CNC).

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A pesquisa, que entrevistou 1,2 mil pessoas, tem uma margem de erro de 2,8%, pela qual ambos os candidatos estão empatados tecnicamente.

LEIA TAMBÉM: OPINIÃO: Eleições na Colômbia: mais uma veia exposta da América Latina

Petro, um senador e ex-guerrilheiro de 62 anos, se impôs com 40% dos votos e enfrentará no segundo turno Hernández (77), que surpreendentemente retirou a direita da disputa pelo poder ao conseguir a segunda melhor votação (28%). Hernández, um excêntrico ex-prefeito de Bucaramanga (norte) que engloba todo seu programa no combate à corrupção, foi o candidato que mais cresceu na reta final da corrida presidencial.

Com intenções de mudança opostas, tanto ele quanto Petro são considerados políticos antissistema e representam o castigo às elites que historicamente governaram este país de 50 milhões de habitantes.

Hernández recebeu o apoio da direita e de outras forças tradicionais para a votação, numa espécie de frente "antipetrista" que o aproxima do poder. Petro, que pode se tornar o primeiro presidente da esquerda, está ganhando apoio de setores do centro.

Sem um partido que o apoie ou uma ideologia clara, Hernández conseguiu entrar na disputa com propaganda no "TikTok" e com mensagens concisas contra a classe dominante e o desperdício de recursos públicos. Ele nunca foi visto em um palanque e já anunciou que não participará de debates.

( AFP )

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