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EI arrebata da Síria controle de jazidas de gás

O Observatório Sírio de Direitos Humanos afirmou que os jihadistas lançaram uma ampla ofensiva contra Al Shaer, que acabou em conflitos entre os grupos


	Jazidas de gás: o Observatório Sírio de Direitos Humanos afirmou que os jihadistas lançaram uma ampla ofensiva contra Al Shaer, que acabou em conflitos entre os grupos
 (Essam Al-Sudani / Reuters)

Jazidas de gás: o Observatório Sírio de Direitos Humanos afirmou que os jihadistas lançaram uma ampla ofensiva contra Al Shaer, que acabou em conflitos entre os grupos (Essam Al-Sudani / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2016 às 10h20.

Beirute - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) arrebatou nesta segunda-feira do Exército sírio o controle de vários pontos na jazida de gás de Al Shaer, no leste da província central de Homs, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG afirmou que os jihadistas lançaram hoje uma ampla ofensiva contra Al Shaer, em cujos arredores ocorreram enfrentamentos entre ambos os grupos.

A agência de notícias pela internet "Amaq", vinculada ao EI, publicou hoje um comunicado no qual anunciou que os extremistas tinham desencadeado um ataque contra posições das forças do regime Al Shaer.

Dito campo de gás esteve em poder dos terroristas em julho e em novembro de 2014, mas em ambas ocasiões foram expulsos do local pelos soldados governamentais sírios.

A jazida foi alvo de ataques do EI em várias ocasiões.

Por outro lado, o Observatório acrescentou que nesta segunda-feira também ocorreram confrontos entre os terroristas e as forças armadas sírias no deserto da cidade monumental de Palmira, que foi reconquistada pelos soldados no final de março passado após passar dez meses em poder do EI.

A fonte apontou que aviões de guerra estão bombardeando concentrações dos jihadistas no deserto de Palmira.

O EI proclamou um califado no Iraque e Síria em junho de 2014, onde tomou o domínio zonas do centro e o norte de ambos países.

Em seu avanço, procurou tomar jazidas de gás e de petróleo, que são consideradas uma de suas principais fontes de financiamento.

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