EI ameaça atacar prisões sauditas após execuções
Os jihadistas afirmaram que desta forma as autoridades sauditas querem "responder a qualquer ameaça com a execução dos reféns"
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2016 às 08h21.
Cairo - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) ameaçou atacar as prisões sauditas para libertar os detidos, em resposta à execução de dezenas de extremistas no sábado na Arábia Saudita , que qualificou de "chantagem".
"Os tiranos sauditas demonstraram com esta ação sua nova política, que é concentrar os monoteístas (em menção aos simpatizantes do EI) nas prisões e convertê-los em reféns", disse o editorial do semanário Al Naba, publicado na internet pelo EI.
Os jihadistas afirmaram que desta forma as autoridades sauditas querem "responder a qualquer ameaça dos mujahedins (guerreiros santos) com a execução dos reféns".
O editorial apontou que, para libertar seus presos, o caminho é "derrubar os regimes que os detêm e depois destruir suas prisões".
O grupo terrorista ameaçou destruir as prisões de Al Hayer, cerca de 25 quilômetros ao sul de Riad, e Al Tarfiya, na cidade de Buraida, onde a maioria dos presos foi condenada por crimes relacionados ao terrorismo.
Al Hayer, uma das maiores prisões da Arábia Saudita, com altos níveis de segurança, foi alvo em julho de um atentado suicida reivindicado pelo EI.
As autoridades sauditas executaram no último dia 2 47 pessoas, a maioria extremistas sunitas condenados à morte por envolvimento em atentados realizados no reino em 2004 e 2005.
O EI já havia afirmado anteriormente que liberaria os presos, e ameaçou a Arábia Saudita, chamando seus fiéis a perpetrar ataques contra a família governante Al-Saud, as forças de segurança e os xiitas.
Cairo - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) ameaçou atacar as prisões sauditas para libertar os detidos, em resposta à execução de dezenas de extremistas no sábado na Arábia Saudita , que qualificou de "chantagem".
"Os tiranos sauditas demonstraram com esta ação sua nova política, que é concentrar os monoteístas (em menção aos simpatizantes do EI) nas prisões e convertê-los em reféns", disse o editorial do semanário Al Naba, publicado na internet pelo EI.
Os jihadistas afirmaram que desta forma as autoridades sauditas querem "responder a qualquer ameaça dos mujahedins (guerreiros santos) com a execução dos reféns".
O editorial apontou que, para libertar seus presos, o caminho é "derrubar os regimes que os detêm e depois destruir suas prisões".
O grupo terrorista ameaçou destruir as prisões de Al Hayer, cerca de 25 quilômetros ao sul de Riad, e Al Tarfiya, na cidade de Buraida, onde a maioria dos presos foi condenada por crimes relacionados ao terrorismo.
Al Hayer, uma das maiores prisões da Arábia Saudita, com altos níveis de segurança, foi alvo em julho de um atentado suicida reivindicado pelo EI.
As autoridades sauditas executaram no último dia 2 47 pessoas, a maioria extremistas sunitas condenados à morte por envolvimento em atentados realizados no reino em 2004 e 2005.
O EI já havia afirmado anteriormente que liberaria os presos, e ameaçou a Arábia Saudita, chamando seus fiéis a perpetrar ataques contra a família governante Al-Saud, as forças de segurança e os xiitas.