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Egito vive momentos de calma após manifestações

O principal foco de protestos islamitas foi na Praça de Rabea al Adauiya, no leste do Cairo

Apoiadores do presidente deposto do Egito, Mohamed Mursi, oram na praça Rabaa Adawiya, onde estão acampados no Cairo (Louafi Larbi/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2013 às 09h23.

Cairo - Após uma nova jornada de manifestações entre os seguidores do deposto presidente Mohammed Mursi, a qual contou com milhares de pessoas em todo Egito , a situação na capital neste sábado era de tranquilidade.

As manifestações a favor da restituição de Mursi ocorreram de forma pacífica e terminaram sem incidentes, coincidindo com as celebrações pelo mês sagrado dos muçulmanos, o Ramadã.

O principal foco de protestos islamitas foi na Praça de Rabea al Adauiya, no leste do Cairo, onde os seguidores de Mursi permanecem acampados há duas semanas para defender sua legitimidade.

Desde esse ponto, os seguidores de Mursi partiram em direção a outras regiões da capital, enquanto manifestantes contrários ao governo Mursi se concentraram na Praça Tahrir para romper o jejum do Ramadã.

Os islamitas também pediram a libertação de Mursi, que se encontra retido desde o último 3 de julho, quando o Exército o tirou do poder e anunciou de forma interina o então chefe do Tribunal Constitucional, Adly Mansour, encarregado de convocar e supervisionar as eleições durante o novo período de transição.

Ontem, Estados Unidos e Alemanha solicitaram a libertação do líder deposto, que, segundo seus partidários, deve estar na sede da Guarda Republicana, também no leste do Cairo, onde 51 pessoas foram assassinadas pelo Exército na última segunda-feira. EFE

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Desde esse ponto, os seguidores de Mursi partiram em direção a outras regiões da capital, enquanto manifestantes contrários ao governo Mursi se concentraram na Praça Tahrir para romper o jejum do Ramadã.

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Ontem, Estados Unidos e Alemanha solicitaram a libertação do líder deposto, que, segundo seus partidários, deve estar na sede da Guarda Republicana, também no leste do Cairo, onde 51 pessoas foram assassinadas pelo Exército na última segunda-feira. EFE

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