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Egito: confrontos deixam mais de 100 feridos na praça Tahrir

No Egito, manifestantes e supostos vendedores ambulantes entraram em confronto durante uma tentativa de expulsão

Pessoas que protestavam tentaram expulsar os comerciantes do local (Mohammed Hossam/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2011 às 05h52.

Cairo - Pelo menos 108 pessoas ficaram feridas nesta terça-feira à noite nos choques registrados na praça Tahrir, no Cairo, entre manifestantes e supostos vendedores ambulantes, informou nesta quarta-feira à Agência Efe o porta-voz do Ministério da Saúde do Egito , Mohammed al Sherbini.

Sharbini disse que 33 dos feridos foram levados a hospitais, enquanto 40 receberam tratamento no local e 35 em hospitais de campanha.

Em declarações à Efe, policiais afirmaram que os confrontos começaram quando os manifestantes expulsaram, sem motivo aparente, os vendedores ambulantes na Tahrir, cujo número aumentou muito nos últimos dias.

No entanto, segundo testemunhas citadas nesta terça à noite pela agência de notícias estatal 'Mena', os choques foram motivados pela recusa de alguns vendedores a mostrar suas carteiras de identidade quando os manifestantes os exigiam para garantir que não houvesse pistoleiros ou criminosos infiltrados entre eles.

Em sinal de protesto, os vendedores começaram a lançar pedras e garrafas contra os manifestantes.

Um dos ativistas que permanece na praça, Ahmed Siyam, explicou à Efe que o ambiente piorou na Tahrir desde que alguns ambulantes começaram a pedir dinheiro e vender drogas na área, motivo pelo qual foram expulsos, mas responderam atacando os ativistas. As fontes da Polícia não descartaram que os enfrentamentos voltem a ocorrer.

Desde o último dia 19, a praça Tahrir é palco de protestos que exigem a saída imediata da Junta Militar do poder, reivindicação alinhada aos princípios da revolução que derrubou o regime de Hosni Mubarak em 11 de fevereiro deste ano.

Na semana passada, nos arredores da praça e do Ministério do Interior, houve duros enfrentamentos entre a Polícia e os manifestantes, o que deixou 42 mortos e milhares de feridos.

Os choques desta terça-feira à noite coincidiram com o fim dos dois primeiros dias de votação das eleições legislativas no Egito, as primeiras da era pós-Mubarak, cujos resultados preliminares estão agendados para ser divulgados nesta quarta-feira.

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Cairo - Pelo menos 108 pessoas ficaram feridas nesta terça-feira à noite nos choques registrados na praça Tahrir, no Cairo, entre manifestantes e supostos vendedores ambulantes, informou nesta quarta-feira à Agência Efe o porta-voz do Ministério da Saúde do Egito , Mohammed al Sherbini.

Sharbini disse que 33 dos feridos foram levados a hospitais, enquanto 40 receberam tratamento no local e 35 em hospitais de campanha.

Em declarações à Efe, policiais afirmaram que os confrontos começaram quando os manifestantes expulsaram, sem motivo aparente, os vendedores ambulantes na Tahrir, cujo número aumentou muito nos últimos dias.

No entanto, segundo testemunhas citadas nesta terça à noite pela agência de notícias estatal 'Mena', os choques foram motivados pela recusa de alguns vendedores a mostrar suas carteiras de identidade quando os manifestantes os exigiam para garantir que não houvesse pistoleiros ou criminosos infiltrados entre eles.

Em sinal de protesto, os vendedores começaram a lançar pedras e garrafas contra os manifestantes.

Um dos ativistas que permanece na praça, Ahmed Siyam, explicou à Efe que o ambiente piorou na Tahrir desde que alguns ambulantes começaram a pedir dinheiro e vender drogas na área, motivo pelo qual foram expulsos, mas responderam atacando os ativistas. As fontes da Polícia não descartaram que os enfrentamentos voltem a ocorrer.

Desde o último dia 19, a praça Tahrir é palco de protestos que exigem a saída imediata da Junta Militar do poder, reivindicação alinhada aos princípios da revolução que derrubou o regime de Hosni Mubarak em 11 de fevereiro deste ano.

Na semana passada, nos arredores da praça e do Ministério do Interior, houve duros enfrentamentos entre a Polícia e os manifestantes, o que deixou 42 mortos e milhares de feridos.

Os choques desta terça-feira à noite coincidiram com o fim dos dois primeiros dias de votação das eleições legislativas no Egito, as primeiras da era pós-Mubarak, cujos resultados preliminares estão agendados para ser divulgados nesta quarta-feira.

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