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Egito confirma pena de morte contra 7 acusados por filme

Os participantes de um filme islamofóbico foram processados por blasfêmia

Pastor Terry Jones: o tribunal reduziu a pena do pastor americano Terry Jones, que protagonizou atos polêmicos como a queima de um Alcorão.
DR

Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 13h37.

Cairo - Um tribunal do Cairo confirmou nesta terça-feira a sentença de pena de morte à revelia de sete cristãos coptas do Egito por sua participação em um filme islamofóbico, e reduziu a pena do pastor americano Terry Jones, que protagonizou atos polêmicos como a queima de um Alcorão.

Processados por blasfêmia, os cristãos egípcios que participaram no filme que incendiou o mundo muçulmano em setembro passado se encontram nos Estados Unidos.

Apesar de Terry Jones também ter sido condenado à pena de morte no dia 28 de novembro, o pastor de uma congregação da Flórida teve sua pena reduzida a cinco anos de prisão.

Os tribunais egípcios normalmente condenam à pena máxima casos onde se comprova a blasfêmia e, em seguida, transferem o caso ao mufti (líder islâmico supremo), que dá sua aprovação.

A sentença contra os sete coptas e o pastor americano ocorre após a aprovação religiosa.

Se os acusados regressarem ao Egito, poderão se beneficiar de um novo processo.

O filme "A inocência dos muçulmanos", dirigido e produzido por Sam Bacile, um corretor imobiliário israelense-americano, representou Maomé de forma caricata e ofendeu os muçulmanos, desencadeando uma onda de protestos antiamericanos que causou mais de 30 mortos.

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Os tribunais egípcios normalmente condenam à pena máxima casos onde se comprova a blasfêmia e, em seguida, transferem o caso ao mufti (líder islâmico supremo), que dá sua aprovação.

A sentença contra os sete coptas e o pastor americano ocorre após a aprovação religiosa.

Se os acusados regressarem ao Egito, poderão se beneficiar de um novo processo.

O filme "A inocência dos muçulmanos", dirigido e produzido por Sam Bacile, um corretor imobiliário israelense-americano, representou Maomé de forma caricata e ofendeu os muçulmanos, desencadeando uma onda de protestos antiamericanos que causou mais de 30 mortos.

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