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Egito aumenta segurança em igrejas para o Natal dos coptas

Dezenas de igrejas e propriedades cristãs foram atacadas em agosto, o mês seguinte à derrubada do presidente Mohamed Mursi pelo Exército

Membros da Irmandade Muçulmana e apoiadore do presidente deposto do Egito: retórica anticristã de islâmicos se intensificou, e as autoridades estão em alerta por conta da possibilidade de ataques (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 13h35.

Cairo - Policiais egípcios vão ser enviados para igrejas ao redor do país com ordens de usar munição real para proteger os cristãos coptas durante o feriado de Natal deles, disse nesta segunda-feira o Ministério do Interior.

Dezenas de igrejas e propriedades cristãs foram atacadas em agosto, o mês seguinte à derrubada do presidente Mohamed Mursi pelo Exército.

Desde então, embora maiores retaliações contra cristãos (dez por cento da população egípcia) não terem sido frequentes, a retórica anticristã de islâmicos se intensificou, e as autoridades estão em alerta por conta da possibilidade de ataques.

A relação de Mursi, quando presidente, com a Igreja Copta foi ruim. O papa Tawadros acusou o islâmico presidente eleito, de negligenciar a comunidade. Tawadros apoiou a derrubada de Mursi.

Como parte da repressão contra o movimento islâmico desde a queda de Mursi, o Estado passou a considerar a Irmandade Muçulmana do ex-presidente uma organização terrorista, depois de um atentando suicida contra uma instalação policial no mês passado, pelo qual um grupo extremista assumiu a responsabilidade.

A Irmandade nega ter vínculos com a violência. De cinco a dez policiais estarão em cada igreja coopta, e eles irão impedir que veículos estacionem na área em volta das igrejas, segundo fontes.

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Desde então, embora maiores retaliações contra cristãos (dez por cento da população egípcia) não terem sido frequentes, a retórica anticristã de islâmicos se intensificou, e as autoridades estão em alerta por conta da possibilidade de ataques.

A relação de Mursi, quando presidente, com a Igreja Copta foi ruim. O papa Tawadros acusou o islâmico presidente eleito, de negligenciar a comunidade. Tawadros apoiou a derrubada de Mursi.

Como parte da repressão contra o movimento islâmico desde a queda de Mursi, o Estado passou a considerar a Irmandade Muçulmana do ex-presidente uma organização terrorista, depois de um atentando suicida contra uma instalação policial no mês passado, pelo qual um grupo extremista assumiu a responsabilidade.

A Irmandade nega ter vínculos com a violência. De cinco a dez policiais estarão em cada igreja coopta, e eles irão impedir que veículos estacionem na área em volta das igrejas, segundo fontes.

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