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Em 1ª entrevista, Trump afirma que teve “experiência surreal” e está vivo por milagre

“Eu não deveria estar aqui, deveria estar morto”, insistiu Trump ao repórter do “Post”

O candidato republicano Donald Trump é visto com sangue no rosto, cercado por agentes do Serviço Secreto enquanto é retirado do palco em um evento de campanha na Butler Farm Show Inc., em Butler, Pensilvânia, em 13 de julho de 2024 (Rebecca Droke/AFP)

O candidato republicano Donald Trump é visto com sangue no rosto, cercado por agentes do Serviço Secreto enquanto é retirado do palco em um evento de campanha na Butler Farm Show Inc., em Butler, Pensilvânia, em 13 de julho de 2024 (Rebecca Droke/AFP)

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 15 de julho de 2024 às 08h01.

Última atualização em 15 de julho de 2024 às 08h05.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump acredita ter vivido um milagre após o ataque que tentou acabar com a sua vida em um comício no último sábado na Pensilvânia.

“O médico do hospital disse que nunca tinha visto nada parecido, falou que era um milagre”, declarou Trump, com parte da cabeça ainda enfaixada devido aos ferimentos sofridos no atentado, em entrevista ao jornal “The New York Post”.

Um Donald Trump "grato e por vezes desafiador" disse ao jornal que "deveria estar morto", ao recordar o momento em que o atirador o alvejou no comício da campanha republicana.

O magnata detalhou a “experiência muito surreal” que quase acabou com sua vida durante uma entrevista a bordo do seu avião particular a caminho de Milwaukee, onde começa nesta segunda-feira a Convenção Nacional Republicana que o confirmará como candidato presidencial.

“Eu não deveria estar aqui, deveria estar morto”, insistiu Trump ao repórter do “Post”.

Trump estava realizando um comício em Butler, Pensilvânia, no sábado, quando foi atingido por uma bala na parte superior da orelha direita. Uma pessoa morreu, duas ficaram feridas e o atirador, que disparou de fora do local, foi morto pela polícia.

O FBI confirmou que o autor do ataque, Thomas Crooks, de 20 anos, agiu sozinho e atirou no ex-presidente do telhado de um prédio e usando um fuzil AR-15 que tinha sido comprado legalmente pelo seu pai.

Crooks, que foi morto por agentes do Serviço Secreto poucos segundos depois de abrir fogo contra Trump, era um eleitor registrado do Partido Republicano.

No entanto, os registros eleitorais mostram que alguém com seu nome e endereço fez em 2021 uma doação de US$ 15 ao Projeto de Participação Progressista, uma organização democrata.

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