Jornalistas espanhóis sequestrados na Síria são libertados
Correspondente do El Mundo no Oriente Médio Javier Espinosa e o fotógrafo freelance Ricardo Garcia Vilanova foram entregues ao exército turco
Da Redação
Publicado em 30 de março de 2014 às 11h52.
Dois jornalistas espanhóis, sequestrados em setembro de 2013 na Síria por um grupo armado ligado à Al-Qaeda , foram libertados e são esperados neste domingo em Madri.
O correspondente do El Mundo no Oriente Médio Javier Espinosa, de 49 anos, e o fotógrafo freelance Ricardo Garcia Vilanova, de 42 anos, foram "libertados e entregues ao exército turco", informou o jornal em seu site.
Foi por meio de um simples telefonema no sábado à noite à redação do jornal que Javier Espinosa anunciou que eles estavam bem e pediu que avisasse suas famílias, indicando que esperavam "voltar a Madri no domingo, após 194 dias em cativeiro", acrescentou o jornal sem dar mais detalhes.
"É puro êxtase" twittou a esposa de Javier Espinosa, a jornalista Monica Garcia Prieto na manhã deste domingo.
"Passamos por alguns meses difíceis. Sabíamos que seria longo, mas você nunca se acostuma", disse a diretora do El Mundo nas páginas internacionais, Ana Alonso Montes.
"Você nunca sabe quando será a libertação", declarou à rádio pública.
Os dois jornalistas foram sequestrados pelos combatentes do Estado Islâmico no Iraque e do Levante (EIIL), o mais radical dos grupos jihadistas na Síria, em 16 de setembro no "checkpoint" de Tal Abyad, na província síria de Raqqa, perto da fronteira turca, quando se preparavam para deixar o país depois de duas semanas de trabalho na Síria.
Um jornalista do jornal catalão El Periodico, Marc Marginedas, raptado na Síria em 4 de setembro, foi libertado em 2 de março. Ele também tinha sido sequestrado pelo EIIL em sua terceira viagem à Síria, um país considerado por ONGs de defesa dos direitos humanos como o mais perigoso do mundo para os jornalistas.
Experiente jornalista, Javier Espinosa foi uma dúzia de vezes à Síria desde o início do conflito, em março de 2011, onde produziu para El Mundo uma série de reportagens sobre as condições de vida muito difíceis das crianças e pacientes neste país.
O fotógrafo Ricardo Garcia Villanova, que colaborou na cobertura do conflito para a Agence France-Presse, trabalhou para muitos meios de comunicação, incluindo o New York Times, Newsweek e Le Monde.
Ele já havia sido sequestrado pelo EIIL em Aleppo, no norte da Síria.
Em dezembro, durante uma visita ao Líbano, a esposa de Javier Espinosa destacou a coragem dos jornalistas que vão para a Síria "para prestar contas dos crimes de guerra, arriscando suas vidas, e compartilhando como irmãos com os sírios o medo, a miséria e a crise humanitária".
Dois jornalistas espanhóis, sequestrados em setembro de 2013 na Síria por um grupo armado ligado à Al-Qaeda , foram libertados e são esperados neste domingo em Madri.
O correspondente do El Mundo no Oriente Médio Javier Espinosa, de 49 anos, e o fotógrafo freelance Ricardo Garcia Vilanova, de 42 anos, foram "libertados e entregues ao exército turco", informou o jornal em seu site.
Foi por meio de um simples telefonema no sábado à noite à redação do jornal que Javier Espinosa anunciou que eles estavam bem e pediu que avisasse suas famílias, indicando que esperavam "voltar a Madri no domingo, após 194 dias em cativeiro", acrescentou o jornal sem dar mais detalhes.
"É puro êxtase" twittou a esposa de Javier Espinosa, a jornalista Monica Garcia Prieto na manhã deste domingo.
"Passamos por alguns meses difíceis. Sabíamos que seria longo, mas você nunca se acostuma", disse a diretora do El Mundo nas páginas internacionais, Ana Alonso Montes.
"Você nunca sabe quando será a libertação", declarou à rádio pública.
Os dois jornalistas foram sequestrados pelos combatentes do Estado Islâmico no Iraque e do Levante (EIIL), o mais radical dos grupos jihadistas na Síria, em 16 de setembro no "checkpoint" de Tal Abyad, na província síria de Raqqa, perto da fronteira turca, quando se preparavam para deixar o país depois de duas semanas de trabalho na Síria.
Um jornalista do jornal catalão El Periodico, Marc Marginedas, raptado na Síria em 4 de setembro, foi libertado em 2 de março. Ele também tinha sido sequestrado pelo EIIL em sua terceira viagem à Síria, um país considerado por ONGs de defesa dos direitos humanos como o mais perigoso do mundo para os jornalistas.
Experiente jornalista, Javier Espinosa foi uma dúzia de vezes à Síria desde o início do conflito, em março de 2011, onde produziu para El Mundo uma série de reportagens sobre as condições de vida muito difíceis das crianças e pacientes neste país.
O fotógrafo Ricardo Garcia Villanova, que colaborou na cobertura do conflito para a Agence France-Presse, trabalhou para muitos meios de comunicação, incluindo o New York Times, Newsweek e Le Monde.
Ele já havia sido sequestrado pelo EIIL em Aleppo, no norte da Síria.
Em dezembro, durante uma visita ao Líbano, a esposa de Javier Espinosa destacou a coragem dos jornalistas que vão para a Síria "para prestar contas dos crimes de guerra, arriscando suas vidas, e compartilhando como irmãos com os sírios o medo, a miséria e a crise humanitária".