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Dívida pública de EUA e Europa faz juros do mundo inteiro subir

Os economistas estimam que o aumento dos juros está diretamente ligado ao aumento da dívida pública

Christine Lagarde: nova diretora do FMI vai manter cooperação com OIT (Brendan Smialowski/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2011 às 22h41.

Washington - O aumento da dívida pública na Europa e particularmente nos Estados Unidos faz as taxas de juros reais no mundo inteiro subirem, segundo cálculos de dois economistas do Fundo Monetário Internacional (FMI) publicados nesta terça-feira.

"As repercussões orçamentárias transfronteiriças sobre as taxas de juros reais no longo prazo em nível nacional provenientes de uma alta das dívidas das grandes economias avançadas são importantes", escrevem os dois economistas, o turco C. Emre Alper e o italiano Lorenzo Forni.

Os economistas estimam que depois de 70% ou 80% do PIB, cada alta de um ponto percentual da dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto desses países provocaria atualmente uma alta dessas taxas de cerca de "0,1 ponto, tanto nas economias emergentes como nas demais economias avançadas".

O documento, intitulado "A Dívida Pública nas Economias e suas Repercussões Transfronteiriças sobre os Rendimentos de Longo Prazo", compreeende 55 economias.

Suas conclusões vão ao encontro das alcançadas anteriormente por outros pesquisadores do fundo.

"A pesquisa mostra que um aumento do ratio da dívida sobre o PIB de 10 pontos percentuais é acompanhado de uma alta de 30 a 50 pontos básicos (0,3 a 0,5 ponto percentual) das taxas de juro de longo prazo", declarou em um discurso em março o então diretor-gerente interino do FMI, John Lipsky.

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"As repercussões orçamentárias transfronteiriças sobre as taxas de juros reais no longo prazo em nível nacional provenientes de uma alta das dívidas das grandes economias avançadas são importantes", escrevem os dois economistas, o turco C. Emre Alper e o italiano Lorenzo Forni.

Os economistas estimam que depois de 70% ou 80% do PIB, cada alta de um ponto percentual da dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto desses países provocaria atualmente uma alta dessas taxas de cerca de "0,1 ponto, tanto nas economias emergentes como nas demais economias avançadas".

O documento, intitulado "A Dívida Pública nas Economias e suas Repercussões Transfronteiriças sobre os Rendimentos de Longo Prazo", compreeende 55 economias.

Suas conclusões vão ao encontro das alcançadas anteriormente por outros pesquisadores do fundo.

"A pesquisa mostra que um aumento do ratio da dívida sobre o PIB de 10 pontos percentuais é acompanhado de uma alta de 30 a 50 pontos básicos (0,3 a 0,5 ponto percentual) das taxas de juro de longo prazo", declarou em um discurso em março o então diretor-gerente interino do FMI, John Lipsky.

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