Dirigente investigado pela Fifa aceita extradição aos EUA
Promotores dizem que sua investigação, que ocorre em paralelo a um inquérito suíço, expõe um complexo esquema de lavagem de dinheiro
Da Redação
Publicado em 10 de julho de 2015 às 14h26.
Zurique - Um dos sete dirigentes de futebol presos na Suíça como parte de uma investigação sobre corrupção aceitou ser extraditado para os Estados Unidos, informou nesta sexta-feira a Justiça Federal suíça, sem revelar o nome da pessoa.
Entre os sete presos, que foram detidos em uma operação da polícia suíça em um hotel de luxo de Zurique em maio, está o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin.
As prisões provocaram um escândalo envolvendo a Fifa, sediada em Zurique, e levaram o presidente da entidade responsável pelo futebol mundial, Joseph Blatter, a renunciar.
A Justiça suíça não detalhou quando o dirigente que aceitou ser extraditado será enviado aos Estados Unidos sob escolta da polícia norte-americana, mas disse que a transferência deve ocorrer em um prazo de 10 dias.
"A Procuradoria dos EUA para o Distrito Leste de Nova York o acusa de ter recebido propinas totalizando milhões de dólares relacionadas com a venda de direitos de marketing para várias empresas de marketing esportivo e de ficar com o dinheiro para ele", disse a Justiça suíça.
"Os direitos de marketing em questão são referentes a transmissões de jogos das eliminatórias da Copa do Mundo, torneios regionais de futebol e campeonatos continentais de futebol nas Américas do Norte e do Sul." Uma porta-voz da procuradoria norte-americana no Brooklyn, em Nova York, se recusou a comentar.
Os promotores dos EUA dizem que sua investigação, que ocorre em paralelo a um inquérito suíço, expõe um complexo esquema de lavagem de dinheiro, milhões de dólares de receitas sem pagamento de impostos e outros milhões em contas no exterior em posse de dirigentes da Fifa.
Os EUA solicitaram na semana passada a extradição dos sete dirigentes. Além de Marin, estão presos os vice-presidentes da Fifa Jeffrey Webb, das Ilhas Cayman, e Eugenio Figueredo, do Uruguai, assim como Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas e Rafael Esquivel.
Zurique - Um dos sete dirigentes de futebol presos na Suíça como parte de uma investigação sobre corrupção aceitou ser extraditado para os Estados Unidos, informou nesta sexta-feira a Justiça Federal suíça, sem revelar o nome da pessoa.
Entre os sete presos, que foram detidos em uma operação da polícia suíça em um hotel de luxo de Zurique em maio, está o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin.
As prisões provocaram um escândalo envolvendo a Fifa, sediada em Zurique, e levaram o presidente da entidade responsável pelo futebol mundial, Joseph Blatter, a renunciar.
A Justiça suíça não detalhou quando o dirigente que aceitou ser extraditado será enviado aos Estados Unidos sob escolta da polícia norte-americana, mas disse que a transferência deve ocorrer em um prazo de 10 dias.
"A Procuradoria dos EUA para o Distrito Leste de Nova York o acusa de ter recebido propinas totalizando milhões de dólares relacionadas com a venda de direitos de marketing para várias empresas de marketing esportivo e de ficar com o dinheiro para ele", disse a Justiça suíça.
"Os direitos de marketing em questão são referentes a transmissões de jogos das eliminatórias da Copa do Mundo, torneios regionais de futebol e campeonatos continentais de futebol nas Américas do Norte e do Sul." Uma porta-voz da procuradoria norte-americana no Brooklyn, em Nova York, se recusou a comentar.
Os promotores dos EUA dizem que sua investigação, que ocorre em paralelo a um inquérito suíço, expõe um complexo esquema de lavagem de dinheiro, milhões de dólares de receitas sem pagamento de impostos e outros milhões em contas no exterior em posse de dirigentes da Fifa.
Os EUA solicitaram na semana passada a extradição dos sete dirigentes. Além de Marin, estão presos os vice-presidentes da Fifa Jeffrey Webb, das Ilhas Cayman, e Eugenio Figueredo, do Uruguai, assim como Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas e Rafael Esquivel.