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Dirigente da ONU pede que Irã convença Síria a negociar paz

Jeffrey Feltman, subsecretário-geral para Assuntos Políticos, passou dois dias em Teerã discutindo a busca por uma solução para a crise síria

Membro do exército da Síria Livre em Alepo: (Muzaffar Salman/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 19h13.

Nações Unidas - Um alto funcionário da ONU em visita ao Irã pediu ao governo local que use sua influência para convencer o regime sírio a participar de negociações de paz com a oposição em Genebra, disse a ONU na terça-feira.

Jeffrey Feltman, subsecretário-geral para Assuntos Políticos, passou dois dias em Teerã discutindo a busca por uma solução para a crise síria, num momento em que potências ocidentais cogitam um ataque para punir o presidente Bashar al Assad pelo suposto uso de armas químicas contra civis.

"O sr. Feltman partilhou a posição da ONU de que o Irã, dada a sua influência e liderança na região, tem um importante papel a desempenhar e uma responsabilidade em ajudar a trazer as partes sírias para a mesa de negociação", disse Farhan Haq, porta-voz da ONU.

O conflito sírio divide o Oriente Médio por questões sectárias. O Irã, xiita, apoia Assad e sua seita minoritária alauíta contra uma rebelião promovida principalmente pela maioria sunita, incluindo grupos militantes islâmicos, que têm a simpatiza de países árabes do golfo Pérsico.

A Rússia e os EUA, que também apoiam lados opostos na guerra civil, tentam desde maio organizar uma conferência internacional para tentar resolver um conflito que matou mais de 100 mil pessoas em dois anos e meio. Há poucas esperanças de que essa conferência ocorra tão cedo.

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Jeffrey Feltman, subsecretário-geral para Assuntos Políticos, passou dois dias em Teerã discutindo a busca por uma solução para a crise síria, num momento em que potências ocidentais cogitam um ataque para punir o presidente Bashar al Assad pelo suposto uso de armas químicas contra civis.

"O sr. Feltman partilhou a posição da ONU de que o Irã, dada a sua influência e liderança na região, tem um importante papel a desempenhar e uma responsabilidade em ajudar a trazer as partes sírias para a mesa de negociação", disse Farhan Haq, porta-voz da ONU.

O conflito sírio divide o Oriente Médio por questões sectárias. O Irã, xiita, apoia Assad e sua seita minoritária alauíta contra uma rebelião promovida principalmente pela maioria sunita, incluindo grupos militantes islâmicos, que têm a simpatiza de países árabes do golfo Pérsico.

A Rússia e os EUA, que também apoiam lados opostos na guerra civil, tentam desde maio organizar uma conferência internacional para tentar resolver um conflito que matou mais de 100 mil pessoas em dois anos e meio. Há poucas esperanças de que essa conferência ocorra tão cedo.

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